Cuidado e Prevenção

Os principais sintomas do coronavírus (Covid-19)

4 Minutos de Leitura
Conheça os principais sintomas do coronavírus

Mesmo após mais de um ano de pandemia, a Covid-19 ainda gera muitas dúvidas na população, principalmente com relação aos seus sintomas. 

Isso acontece porque a infecção pelo novo coronavírus se manifesta de formas muito semelhantes a várias outras doenças, especialmente as respiratórias, como gripes e resfriados.

Porém, como já se sabe, a Covid pode provocar alterações muito mais graves e variadas, com consequências ainda imprevisíveis, já que o vírus interage com comorbidades e predisposições genéticas de cada pessoa.

Neste artigo, listamos os principais sintomas do coronavírus, para que você fique mais bem informado e, se for o caso, procurar ajuda médica mais rapidamente.

Confira!

Principais sintomas da Covid-19

Já é sabido pela comunidade médica que – nos casos sintomáticos – os primeiros sinais da Covid-19 costumam aparecer entre 2 a 14 dias após a exposição ao vírus. 

Na grande maioria dos casos, os sinais são:

  • Tosse seca e persistente, que dura dias ou semanas.
  • Picos febris (entre 37,3ºC e 37,8ºC) ou febre (acima desses valores).
  • Fadiga constante.
  • Dores musculares.
  • Dores de cabeça.
  • Inflamação na garganta.
  • Congestão nasal ou coriza.

Colesterol alto: sintomas e o que pode causar

principais sintomas do covid

Sintomas variados da covid-19

Além dos principais sintomas do coronavírus, uma parte dos casos pode também apresentar outros sinais bastante variados, como:

  • Conjuntivite.
  • Perda ou redução de olfato.
  • Perda ou redução de paladar.
  • Diarreia.
  • Dores nas articulações.
  • Erupções cutâneas, como dermatite e manchas na pele.
  • Calafrios.
  • Vômito ou náusea.
  • Tontura.

Nos casos mais graves, a doença ainda pode causar ansiedade, confusão mental, irritabilidade, depressão, dor no peito, falta de ar ou dificuldade para respirar.

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Covid-19 e problemas cardíacos!

Além de todos os sintomas citados acima, outro tipo de acometimento que vem sendo percebido pelos especialistas é a relação entre o novo coronavírus e problemas cardíacos, especialmente casos de miocardite.

Como essa cardiopatia se dá por uma inflamação do músculo cardíaco, geralmente provocada pela ação de vírus, fungos e bactérias, o vírus da Covid-19 também tem sido associado a diversos casos.

As maiores suspeitas estão no fato de que, ao enfraquecer o sistema imunológico, a Covid-19 abre portas para que o vírus se aloje no coração, levando à miocardite. Outra linha de investigação também estuda uma maior afinidade do vírus com o tecido cardíaco.

O que fazer em caso de suspeita?

Diferentemente do que orientava no início da pandemia, o Ministério da Saúde recomenda agora que pacientes procurem assistência médica mesmo se apresentarem sintomas leves, para que sejam testados e orientados.

Dessa forma, a indicação é de que, mesmo na presença somente de sinais iniciais, como febre, coriza e dores no corpo, o paciente dirija-se a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.

Caso prefira e/ou conte com a cobertura de um plano de saúde, o paciente também pode recorrer a uma clínica ou hospital privado.

Já diante de sinais mais graves e persistentes, o ideal é buscar atendimento nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), que realizarão a triagem e, se necessário, farão o encaminhamento do paciente para os hospitais de referência.

Já os prontos-socorros só devem ser procurados em casos de emergência – principalmente falta de ar – ou se as outras unidades de saúde já estiverem fechadas.

No entanto, caso você (ou alguém próximo) esteja com suspeita de Covid e resolva procurar um serviço médico, alguns cuidados são importantes nesses ambientes, visando evitar a possível transmissão do vírus:

  • Utilizar máscara de boa qualidade (de preferência, o modelo N95).
  • Manter uma higiene frequente das mãos, com água e sabão ou álcool em gel.
  • Evitar o contato direto com outras pessoas, além dos profissionais de saúde.
  • Se possível, não utilizar o transporte público para chegar até o local.
  • Manter distância de outras pessoas.

Além dessas ações preventivas, é necessário avisar sobre a suspeita de Covid-19 para todas as pessoas com quem teve contato nos últimos 14 dias, para que elas fiquem atentas a possíveis sinais de infecção.

Vacinado (ou quem já teve Covid) pode pegar novamente?

Ao contrário do que se acreditava inicialmente, hoje existem casos relatados em todo o mundo de pessoas que foram reinfectadas pela Covid-19.

Especialmente com o surgimento de novas variantes do vírus (como a Delta) – mais infecciosas – é possível que mesmo as pessoas já infectadas ou totalmente imunizadas venham a apresentar novo quadro.

Ocorre que, na maioria dos casos, possíveis reinfecções costumam provocar sintomas mais brandos, o que não elimina a necessidade de manter os cuidados de proteção.

Já os vacinados com as duas doses (ou dose única) também não estão livres da doença. Isso porque nenhum imunizante disponível hoje possui 100% de eficácia contra o vírus Sars-CoV-2

Além disso, os vacinados também podem transmitir a doença, já que ela não previne a infecção, mas somente auxilia o corpo a produzir anticorpos, reduzindo as chances de sintomas graves e óbitos.

Por isso, é de extrema importância continuar com as ações preventivas, como utilizar máscaras, evitar aglomerações e manter as mãos higienizadas. 

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