A variante ômicron, do coronavírus, teve seu primeiro registro feito na África do Sul, no final de 2021 e, desde então, tem despertado dúvidas e temores diversos entre especialistas, autoridades e a população em geral.
A gravidade da doença, a eficácia das vacinas e as medidas de prevenção são algumas das questões levantadas.
Neste artigo você vai encontrar informações importantes sobre essa variação do coronavírus e os cuidados que ela exige que tenhamos.
Acompanhe!
Variante ômicron: o que a ciência sabe sobre a doença?
Como dito no início, os primeiros registros da variante ômicron se deram na África do Sul no final de novembro de 2021 e, dois meses depois, mais de 100 países já apresentaram casos da doença, incluindo o Brasil.
Desde então, esse subtipo do vírus vem sendo estudado, e algumas de suas características específicas já foram estabelecidas.
A primeira delas é o alto nível de transmissão!
De acordo com o Instituto Butantan, em apenas uma semana, os casos de Covid-19 triplicaram aqui no Brasil e dobraram nas Américas. O aumento nas infecções levou a uma intensa procura por unidades de atendimento, para testagem e cuidados.
Segundo os especialistas, os níveis avançados de vacinação da população contribuíram decisivamente para a menor proporção de mortes em relação ao número de infectados do que ocorria com outras variantes.Além disso, especialistas têm sido percebido que a ômicron atinge os pulmões com menos agressividade, o que também influencia no menor número de óbitos.
Ainda assim, isso não significa que não haja risco de complicações ou mesmo mortes, especialmente para os não vacinados e aqueles com comorbidades.
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Existem outras características da variante ômicron, que valem a pena saber:
- Sintomas duram menos tempo: em adultos vacinados, os sinais duram em média até quatro dias. Já as crianças infectadas têm ficado, em média, dois dias apresentando os desconfortos.
- Maior número de assintomáticos: o número de pessoas sem sintomas, que estão testando positivo é bem maior do que nas variantes anteriores.
- Maior risco de reinfecção: ainda de acordo com o Instituto Butantan, a ômicron tem sido mais eficaz em romper mais cedo a barreira imunológica de quem já foi infectado e contaminar novamente.
Os principais sinais da variante ômicron!
Os sintomas da variante ômicron são muito semelhantes aos sinais da doença causada pelo SARS-Cov-2. Contudo, o que tem sido percebido é que a dor de garganta é o sintoma mais frequente e persistente.
Além disso, em pessoas vacinadas, parece afetar mais o trato respiratório superior, como nariz e garganta, segundo o infectologista Jaime Rocha, da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Os sintomas mais frequentemente percebidos são:
- calafrios;
- febre;
- dor de garganta;
- dor muscular;
- cansaço;
- dificuldade respiratória;
- olfato e paladar comprometidos;
- dor de cabeça;
- congestão nasal;
- coriza;
- diarreia;
- náuseas e vômitos.
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Especialmente naqueles que já foram vacinados, os sintomas da ômicron podem surgir de forma mais leve, muitas vezes, levando o indivíduo a crer que se trata de uma gripe comum. Geralmente, os primeiros indícios desse novo tipo de infecção aparecem de 2 a 4 dias após a exposição ao vírus.
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Como se prevenir corretamente?
As medidas de prevenção para a variante ômicron continuam sendo as mesmas já orientadas pelos médicos ao longo dos últimos dois anos, tais como:
1. Usar máscaras
Especialmente em ambientes fechados e durante o contato com outras pessoas, o uso correto da máscara (dos tipos corretos) é fundamental, pois impede que o vírus invada o organismo por meio das mucosas oral e nasal.
2. Higienizar as mãos
Seja usando álcool em gel ou água e sabão, lavar as mãos com frequência reduz os índices de contaminação.
3. Evitar tocar olhos, boca e nariz
O objetivo também é evitar que o organismo seja exposto ao vírus por meio do toque das mãos, caso estejam infectadas.
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4. Evitar aglomerações
Ao reduzir o contato com outras pessoas, são minimizadas também as chances de contaminação e transmissão da doença. Outra recomendação é ficar longe de ambientes pouco ventilados.
É importante lembrar que os cuidados são importantes não só para proteger-se da doença, mas também, para cuidar dos outros. Uma vez que os sintomas leves podem passar despercebidos em um indivíduo, ao mesmo tempo em que podem ser fatais para alguém mais predisposto a ter complicações.
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Muitos funcionários e servidores públicos têm experimentado o retorno ao trabalho presencial, após período em home office, e isso requer alguns cuidados adicionais.
Como dissemos, a ausência de sintomas não é garantia de ausência do vírus, então toda a atenção é necessária, especialmente para aqueles que trabalham em ambientes fechados e com pessoas próximas.
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