Ex-Atleta conta história de vitória contra câncer de mama para colaboradoras da Geap – Geap Saúde

Ex-Atleta conta história de vitória contra câncer de mama para colaboradoras da Geap

A ex-atleta de vôlei de praia Fabíola Constâncio esteve na sede da Geap Saúde na última quinta-feira, 23 de outubro, para contar sua história de luta e sobrevivência ao câncer de mama às colaboradoras da Operadora. A conversa foi mediada pelo gerente de Oncologia da Geap, Arilto Eleutério, e contou ainda com explicações técnicas da médica de família Luísa Ferraço, do time de saúde do Hospital Sírio Libanês.

Fabíola teve câncer de mama duas vezes: a primeira, no auge da carreira, em 2019. Após cirurgia e o tratamento com quimioterapia, a atleta ainda conseguiu voltar às competições. Quatro anos depois, Fabíola teve uma recidiva, precisou passar por nova cirurgia e segue fazendo o tratamento com bloqueadores hormonais.

Com a aposentadoria das quadras, a palestrante fundou o Instituto Esporte e Lazer Fabíola Constâncio (IESFC), que promove o esporte como uma ferramenta de bem-estar e conscientização. “A atividade física melhora o sistema imunológico, diminui os efeitos colaterais do tratamento e ajuda na modulação hormonal, traz qualidade de vida”, afirmou.

Fabíola ainda chamou atenção para a necessidade de um cuidado global, que envolva também a saúde mental no enfrentamento de doenças. “Na vida de atleta, aprendemos a ter resiliência e a mente blindada. Eu tive acompanhamento psicológico, com uma profissional que me lembrava constantemente de que aquele tratamento me mantinha viva, apesar de todos os efeitos colaterais”, contou.

A palestra foi acompanhada por um auditório lotado e por mais de 130 participantes online de todas as unidades administrativas da Geap, que se emocionaram com a história de Fabíola.

Diferenciais

De acordo com o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é estimado que o Brasil deve registrar 73.610 mil novos casos de câncer de mama neste ano. Em 2023, foram contabilizadas mais de 20 mil mortes por consequência da doença. Segundo o Instituto, o câncer de mama é o que mais mata no Brasil. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura índices acima de 95%, reforçando a importância do acesso ao diagnóstico precoce.

O gerente de Oncologia da Geap, Arilto Eleutério, apresentou a Linha de Cuidados da Operadora, que funciona há mais de um ano. As beneficiárias da Geap têm acesso ao Oncotype DX, um exame inovador que detecta com precisão a necessidade ou não de quimioterapia para pacientes com câncer de mama.

“Nós estamos juntos com o beneficiário, todo tipo de suporte que o paciente oncológico necessitar será feito, seja sanar dúvidas ou acelerar a autorização de um exame”, assegurou o médico, que também falou sobre os índices de câncer de mama em homens e sobre um outro câncer com alta incidência em mulheres: o câncer de colo de útero.

Associado à infecção persistentes por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), o câncer do colo de útero é a terceira neoplasia mais frequente no Brasil, de acordo com o INCA. Responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais, a infecção pelo HPV é muito comum. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas. A maior parte dos casos regride espontaneamente. Quando isso não ocorre, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se identificadas e tratadas adequadamente, possibilita prevenir a progressão para o câncer.

“A Geap foi a primeira autogestão a incorporar extrarrol a vacinação com gardasil nona valente, a versão mais completa do imunizante, justamente para garantir a melhor proteção aos seus beneficiários”, afirmou Arilto.

A médica Luísa Ferraço, do time de saúde do Hospital Sírio Libanês, fez uma participação técnica, apontando os principais fatores de risco e a necessidade de um acompanhamento integral da saúde do paciente, identificando hábitos de vida que podem influenciar negativamente no prognóstico.

“O plano é conseguirmos entender o quadro de forma mais profunda, o histórico familiar, se é questão genética ou não, se existe a prática de atividade física, como é a alimentação do paciente”, afirmou a médica.


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