Cuidado e Prevenção

Dia Nacional da Vacinação: essa data nunca foi tão importante

3 Minutos de Leitura

Na última quarta-feira (13), o Brasil atingiu a marca de 100 milhões de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19, ou seja, quase metade da população brasileira já completou o esquema vacinal das duas doses – ou dose única da Janssen – no combate à pandemia do coronavírus.

As vacinas foram desenvolvidas em tempo record, numa corrida para salvar vidas em todo o mundo, o que acabou levantando vários questionamentos quanto à sua eficácia, segurança e efeitos colaterais. Porém, chegando a um ano da vacinação em massa, os imunizantes já apresentam uma gama de resultados positivos, como a queda da transmissão e de novos casos – principalmente os graves – e a diminuição no número de mortes.

Veja também: como funciona a telemedicina?

As vacinas fazem parte da vida dos cidadãos brasileiros há mais de 100 anos. Desde os primórdios, foi até motivo de revolta, quando Oswaldo Cruz iniciou uma campanha para imunizar, obrigatoriamente, o povo contra a varíola. No início, Cruz foi reprovado pela sociedade. Mas, apesar da desconfiança inicial, ficou provado que ele estava certo. Esse histórico centenário e a evolução dos estudos científicos que comprovam a importância das vacinas colaboraram para a adesão e confiança dos brasileiros à vacinação.

Em comemoração ao Dia Nacional da Vacinação, celebrado no dia 17 de outubro, preparamos esse artigo para você conhecer as vacinas disponíveis (e fundamentais) no Sistema Único de Saúde (SUS) em cada fase da vida. Aproveite para conferir se você está em dia com as suas vacinas, e se for o caso, as dos seus filhos também!

Para crianças

  • BCG – contra a tuberculose;
  • VOP – Vacina Oral Contra a Poliomilite ou Parilisia Infantil;
  • Tetravalente – contra a Difteria, Tétano, Coqueluche e Meningite;
  • Tríplice Viral – contra o Sarampo, Rubéola e Caxumba;
  • Hepatite A e B;
  • Febre Amarela – residentes em áreas de risco da doença;
  • HPV (Papilomavírus humano) – nas meninas de 9 a 14 anos.

Para adolescentes

  • dT (Dupla Adulto) contra Difteria e Tétano;
  • Febre Amarela (a proteção dura 10 anos, reforçar após esse tempo);
  • Hepatite B (adolescentes até 19 anos que não foram vacinados quando crianças);
  • SR (Dupla Viral) contra Sarampo e Rubéola;
  • HPV (Papilomavírus humano) – nos meninos de 11 a 14 anos.

Para idosos

  • Influenza (gripe);
  • Pneumococo – contra a Pneumonia;
  • dT (Dupla Adulto) – contra Difteria e Tétano.

Vacinação Covid-19 no Brasil

No Brasil, as vacinas contra o coronavírus disponíveis para a população são a Coronavac, a Astrazeneca, a Pfizer e a Janssen. Em geral, os imunizantes começaram a ser aplicados nos grupos prioritários e de risco, como os idosos, pessoas com comorbidades e a linha de frente no combate à pandemia e, no momento atual, a imunização está contemplando a primeira dose dos adolescentes entre 12 e 17 anos em grande parte do país e a segunda dose para pessoas na faixa dos 20 a 30 anos de idade.

Leia também: A importância da saúde mental no trabalho

Doses de reforço

Além disso, até o momento mais de dois milhões de “terceiras doses” já foram aplicadas em pessoas imunossuprimidas, idosos com mais de 60 anos e profissionais de saúde. As chamadas doses de reforço devem ser aplicadas nos idosos e profissionais da saúde 6 meses após a segunda dose ou dose única e, nos imunossuprimidos, a partir de 28 dias depois de completarem o esquema vacinal. Aliás, esse é um dos motivos para as vacinas ainda não estarem liberadas para a aplicação em crianças menores de 12 anos: priorizar o reforço nos grupos mais vulneráveis a casos graves da doença.

Somado a isso, a falta de autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e os poucos estudos e testes clínicos para essa faixa etária vem adiando a imunização dos mais jovens que, no Brasil, pode chegar apenas em 2022.

O intervalo entre doses recomendado logo no início da campanha era de três semanas para a Coronavac e três meses para a Astrazeneca e a Pfizer. Entretanto, o tempo de intervalo destas duas últimas está sendo reduzido – com o aval das autoridades de saúde – em muitos estados brasileiros. Outra “novidade” recente foi a intercambialidade – a aplicação de vacinas de marcas diferentes na segunda dose ou dose de reforço, isto em casos específicos.

Como vimos, ainda existem diversas dúvidas relacionadas à vacinação contra a Covid-19 não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Com certeza, ao passo que muitas foram sanadas até aqui outras ainda irão surgir. Mas, uma coisa já é certa: vacinas salvam e a imunização em massa protege não só a pessoa vacinada, como outros indivíduos também. Não deixe de se vacinar nos prazos recomendados, não adie a sua proteção. Acredite no poder da vacinação. Cuide-se!

Fontes: Agência Brasil e Ministério da Saúde.

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