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Dicas de saúde específicas para as mulheres!

5 Minutos de Leitura

Março é o mês destinado a lembrar os desafios ainda enfrentados pelas mulheres, apesar de ser importante também comemorar suas vitórias e fortalecer sua luta por um mundo mais igual e mais justo.

E se tem algo que é fundamental para permitir qualquer luta ou vitória, é estar bem e com saúde (física e mental).

Pensando nisso, neste artigo listamos dicas de saúde específicas para as mulheres.

Vamos conferir?

Março: mês da mulher!

Durante todo o mês de março são celebradas as vitórias e reforçadas as lutas das mulheres – e de todos que se engajam – pelos direitos trabalhistas, políticos, civis e sociais das mulheres

A data foi consolidada em 1913, após sucessivos acontecimentos que marcaram essa busca, como o incêndio em uma fábrica, que vitimou cerca de 146 mulheres, incluindo crianças e adolescentes.

Atualmente, celebrar e promover as lutas das mulheres continua sendo muito importante, pois os dados mostram que ainda estamos longe de uma situação de igualdade para elas.

Por exemplo, estudos mostram que as mulheres ganham, em média, 24,2% a menos que os homens pelas mesmas funções, mesmo elas sendo maioria nas universidades do país e lendo mais que os homens.

Veja também: Dia Nacional da Mamografia – Quando e por que fazer o exame

Dicas de saúde específicas para as mulheres!

Devido a características hormonais, ambientais, fisiológicas e genéticas, existem doenças que são muito mais comuns em mulheres. Por isso, vamos listar algumas dessas condições e destacar formas de evitar ou tratar cada condição.

Câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

Os principais cuidados incluem:

  • Autoexame de mama: fazer o autoexame regularmente para identificar quaisquer mudanças nas mamas e procurar orientação médica se houver alguma preocupação.
  • Consultas médicas: realize regularmente consulta com seu médico de referência, que solicitará os exames complementares conforme a necessidade de cada paciente. 
  • Controle do peso: manter um peso saudável e fazer exercícios físicos regularmente, pois a obesidade está ligada ao risco aumentado de câncer de mama.
  • Alimentação saudável: seguir uma dieta saudável e equilibrada, com foco em alimentos naturais.
  • Redução do consumo de álcool: limitar a ingestão de bebidas alcoólicas, pois o consumo excessivo está associado a um risco aumentado de câncer de mama.
  • Hormônios: Reposição hormonal no climatério somente sob orientação médica. 

Câncer do colo do útero

Também chamado de câncer cervical, o câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, sendo estimados mais de 17 mil casos para 2023. 

A principal forma de prevenção da doença é a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), vírus responsável pela infecção do colo uterino. O Sistema Único de Saúde fornece a vacina contra o HPV para meninos e meninos de 9 a 14 anos, para os pacientes oncológicos, portadores de doenças autoimunes, HIV/AIDS e transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea.

Além disso, é fundamental usar preservativo durante as relações sexuais para evitar a transmissão do vírus e realizar o exame de papanicolau anualmente. O exame detecta precocemente possíveis lesões no útero.

Endometriose

A endometriose é uma afecção clínica e recorrente caracterizada pela presença de tecido endometrial funcional fora da cavidade uterina e do miométrio, provoca sintomas como cólicas intensas, sangramentos fora do período menstrual, dor durante o ato sexual e dificuldade para engravidar.

Mediante suspeita clínica, o médico solicitará os exames pertinentes para confirmação da endometriose. Além de medicamentos para controlar os sintomas, pode ser indicada a realização de cirurgia para remoção do tecido endometrial ectópico para tratar os sintomas e evitar complicações; algumas delas graves.

Síndrome dos ovários policísticos

A SOP é causada por distúrbios hormonais e afeta cerca de 13% das mulheres em idade reprodutiva. Menstruação irregular, pêlos excessivos no corpo, obesidade e infertilidade são os sintomas mais comuns. 

Para detectar a SOP, o médico pode realizar o diagnóstico com base nos sintomas, podendo ser confirmado com a realização da ultrassonografia transvaginal e exames de sangue.

Além disso, as consultas com ginecologista e endocrinologista são essenciais para acompanhar a doença.

Depressão

A depressão é um transtorno mental associado a sentimentos de incapacidade, irritabilidade, pessimismo, isolamento social, perda de prazer, baixa autoestima e tristeza, que interferem na vida diária. Por isso, é indispensável buscar atendimento profissional – como psicólogo(a) – caso você ou alguém próximo esteja apresentando sintomas compatíveis com o quadro.

Neste outro conteúdo do nosso Blog, a gente te traz dicas de como ajudar uma pessoa com depressão.

Doenças autoimunes

Lúpus, artrites e fibromialgia são as doenças autoimunes que afetam mais mulheres do que homens. Essas condições estão relacionadas a fatores externos, genéticos e hormonais.

O lúpus apresenta vários sintomas, sendo os mais comuns: febre, cansaço, dor nas articulações, rigidez muscular, inchaços, sensibilidade à luz do sol, Rash cutâneo (vermelhidão na face em forma de “borboleta” sobre as bochechas e a ponta do nariz).

Já a artrite se caracteriza pela dor e pelo inchaço nas articulações, enquanto a fibromialgia tem, como principal sintoma, as dores generalizadas.

Para identificar e tratar as doenças autoimunes, a consulta com um médico, se possível, reumatologista é fundamental. 

Enxaqueca

A enxaqueca é uma doença crônica, com predominância feminina. Cerca de 25% das mulheres sofrem com o problema, enquanto os homens ficam com, no máximo, 10% dos casos. 

Além disso, as crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por fatores diversos, como alimentação, menstruação, estresse, obesidade, dentre outros. 

Por isso, o seu tratamento também deve ser multidisciplinar, podendo envolver endocrinologista, ginecologista, nutricionista e o neurologista.

Infecções urinárias

A infecção urinária é mais comum em mulheres porque, nelas, a uretra é mais curta, além de estar localizada próximo à região anal, o que aumenta as chances de contaminação. 

Além disso, as infecções urinárias aparecem mais durante a menopausa, quando os níveis de estrógeno diminuem, reduzindo também a proteção do trato urinário. 

A prevenção da infecção urinária deve ser feita com boa higienização local, esvaziamento total da bexiga quando der vontade, beber bastante água e evitar a umidade da região. 

Anemia

A anemia é uma doença caracterizada pela deficiência nutricional, em que elementos como ferro, vitamina B12 e zinco ficam deficientes no organismo.

Em mulheres, ela também é mais comum devido à perda regular de sangue durante os ciclos menstruais, o que também contribui para reduzir a quantidade de ferro no organismo.

Sintomas como cansaço, palidez, baixa aprendizagem e apatia são muito comuns.

Para identificar e tratar a anemia, é preciso consultar um médico para avaliação.

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Essas são as dicas de saúde específicas para as mulheres que a GEAP preparou para você. A Geap é uma operadora de planos de saúde que está sempre pensando em promover saúde e bem-estar para todos, seja por meio de serviços de excelência ou produzindo conteúdos de qualidade e sempre gratuitos. 

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