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Maternidade e carreira: plano de saúde aumenta estabilidade das mulheres mães após retorno da licença

Além dos desafios naturais do período, elas sofrem no retorno ao trabalho. Aumento da estabilidade surge como alternativa

Érika Fontenele está grávida e é uma das beneficiadas com o aumento da estabilidade

A lei trabalhista do Brasil, hoje, garante às trabalhadoras com carteira assinada o direito a quatro meses de licença-maternidade e mais um mês de estabilidade após o retorno à empresa. Em grande parte das vezes, porém, o direito de uma mulher de ser mãe é desrespeitado no mundo corporativo, o que torna a vida profissional mais um dos diversos desafios do puerpério. De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 50% das mulheres são desligadas do emprego, sem justa causa, no período posterior do retorno ao trabalho.

É o caso de Márcia Barreira, de 38 anos: “engravidei da minha única filha e em outubro de 2013 ela nasceu. Em 2014, na minha volta de licença, eu fui desligada. Alegaram que era uma empresa que tinha muita demanda e que não poderiam ceder uma hora todos os dias para que eu pudesse amamentar minha filha. Aquilo me chocou!”. Casos como o de Márcia são comuns no mercado de trabalho, com um índice alarmante de demissões de mulheres no primeiro ano após serem mães. “Eu passei muitos anos pensando se eu gostaria de ser mãe novamente porque eu achava que eu não ia ser aceita em empresa nenhuma”, expõe Márcia.

Nesse contexto, existem iniciativas que visam trazer luz a este cenário e apresentar alternativas à sociedade de como melhor acolher mulheres que se tornam mães. A Geap Saúde, operadora de planos de saúde para servidores públicos, anunciou, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, uma ação pioneira no mercado. A empresa, que possui 67% do seu quadro pessoal composto por mulheres, aumentou a estabilidade com garantia de emprego para todas as suas colaboradoras de seis para 12 meses, a partir do início da licença-maternidade. Na Geap, o período de afastamento é de seis meses e, agora, com a estabilidade, terá duração total de um ano.

“Toda mãe colaboradora da Geap que vai ter o seu bebê vai poder garantir sua estabilidade por 12 meses. A prática comum no mercado é retornar ao trabalho depois de ser mãe e ser demitida”, afirma o diretor-presidente da Operadora, Douglas Vicente Figueredo, que anunciou outras iniciativas de valorização feminina. Os anúncios fazem parte da nova política de equidade de gênero valorização da mulher da Geap “Pra Elas”, que prevê também a institucionalização da equidade de gênero nos cargos de gestão, carência zero para novas adesões e um programa de saúde com ações voltadas para a saúde delas.

“No Brasil, nós temos 38% de mulheres em cargos de liderança em um contexto em que elas são 53% na população. Pensando nisso, em um dia importante em que elas costumam receber rosas, vamos refletir os números do equilíbrio do gênero na Geap”, explica Douglas.

Érika Fontenele, que atua como analista na empresa, está grávida e é uma das beneficiadas com a ação. Segundo ela, um dos seus medos como gestante no mercado de trabalho é relacionado à sua carreira profissional. “Para mim, como mulher, é momento mesmo de muita alegria, de festejar realmente esse momento especial, mas também é um momento muito de muita aflição por conta do âmbito profissional”. E comemora: “essa notícia de estender a questão da estabilidade nos deixa um pouco mais seguras, acolhidas no nosso retorno da licença”.

Diretor-Presidente anuncia ações para colaboradoras no lançamento do Pra Elas

Márcia, que também é colaboradora da Geap, comemora a nova norma interna e espera que a ação seja o início de um movimento que se espalhe por outras empresas Brasil a fora. “Hoje, quando a gente vê uma empresa como a Geap que proporciona isso, ela é um exemplo de uma virada de chave que, infelizmente, ainda é minoria. Que sirva de exemplo para as grandes empresas, porque essa é uma empresa de cunho multinacional”, destaca.

Pra Elas – Saúde, equidade e inclusão

A nova política de valorização da mulher busca impactar a experiência de vida delas nos âmbitos corporativo, assistencial e social. Como premissa disso, a política vai, necessariamente, contemplar três pilares de público feminino da marca: as beneficiárias do plano de saúde, as colaboradoras da autogestão e da sociedade em geral, em todo o Brasil. “Nós envidamos esforços para fazer diferente nesse 8 de março. Trabalhamos intensamente para apresentar para as nossas colaboradoras, para as nossas beneficiárias e para a sociedade em geral do Brasil, um diferencial”, detalhou Douglas Figueredo no lançamento da iniciativa.


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