Todos os anos, são diagnosticados mais de 21 mil novos casos de câncer de estômago, tornando essa doença, o quarto tipo de neoplasia mais letal.
Segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o risco médio de um homem vir a desenvolver esse tipo de câncer é de 1 em 95, enquanto que para as mulheres é de 1 em 154.
Infelizmente, em 50% dos casos, o problema só é diagnosticado em estágios avançados, dificultando o tratamento e a cura.
Neste artigo, você vai entender melhor sobre o câncer de estômago, seus fatores de risco, formas de prevenção e como uma alimentação saudável é fundamental no combate dessa doença.
Confira!
O que é o câncer de estômago
O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é um tipo de tumor maligno que tem início quando células defeituosas do estômago passam a se multiplicar de forma desordenada.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, alguns sinais, como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar tanto uma doença benigna (como úlcera ou gastrite) quanto um tumor de estômago.
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Causas e fatores de risco do câncer de estômago
Ainda não está claro o que causa o câncer de estômago. No entanto, alguns fatores já são conhecidos pela medicina como sendo capazes de elevar o risco do câncer de estômago:
- Doença do refluxo gastroesofágico.
- Obesidade.
- Dieta rica em carne, alimentos salgados, defumados ou em conserva.
- História familiar de câncer de estômago.
- Infecção por Helicobacter pylori.
- Inflamação prolongada do estômago (gastrite).
- Fumar.
- Pólipos estomacais.
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A alimentação saudável no combate ao câncer de estômago
Segundo dados do INCA, 13 em cada 100 casos de câncer no nosso país têm relação com sobrepeso e obesidade.
O excesso de gordura corporal representa risco para o desenvolvimento de pelo menos 13 tipos de câncer, dentre eles, o câncer de estômago.
Isso porque a gordura corporal provoca um estado de inflamação crônica e aumentos nos níveis de determinados hormônios, que promovem o crescimento de células cancerígenas, aumentando as chances de desenvolvimento da doença.
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A prática de atividade física e uma alimentação saudável podem ajudar tanto na prevenção quanto na recuperação do câncer.
Por isso, evite:
- O excesso de alimentos feitos com grãos refinados (biscoitos, bolos, massas e pães brancos).
- Alimentos com alto teor de gordura, sal ou açúcar.
- Alimentos em conserva.
- Alimentos embutidos.
- Carne vermelha.
- Alimentos processados, defumados ou em conserva.
- Bebidas alcoólicas.
- Bebidas à base de cafeína ou cola.
- Condimentos e temperos artificiais.
Em vez disso, prefira:
- Alimentos in natura.
- Alimentos ricos em antioxidantes, como cenoura e batata-doce, que contêm betacaroteno.
- Alimentos ricos em vitamina A, C e E, que podem neutralizar os radicais livres causadores de câncer e inibir as células cancerosas de invadir tecidos saudáveis.
- Alimentos que contenham alicina, um combatente natural do câncer. Boas fontes são o alho, a cebola e a cebolinha.
- Pães, massas e cereais integrais.
- Carnes brancas.
- Alimentos que tenham polifenóis, como o chá-verde, que podem prevenir ou retardar alguns tipos de danos celulares.
- Temperos naturais.
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Outros hábitos para prevenir o câncer no estômago
Além dos cuidados acima, específicos para a alimentação, outros hábitos e comportamentos também podem ajudar a manter o câncer de estômago longe:
- Evite todos os tipos de contato com o tabagismo, sendo como fumante ativo ou passivo. Inclusive evite hábitos como usar narguilé, que podem causar um mal ainda maior à saúde como um todo.
- Modere na ingestão de álcool. Quanto maior o consumo, maior o risco de desenvolver câncer.
- Conheça seu histórico médico familiar e, caso descubra casos positivos de câncer (não só de estômago), converse com seu médico na primeira oportunidade sobre possíveis cuidados preventivos.
- Faça check-ups regulares.
- Não se descuide de úlceras ou dores de estômago persistentes.
- Caso descubra a presença da bactéria Helicobacter pylori (50% da população mundial possui), faça o tratamento adequadamente para eliminá-la completamente. Ela pode levar a úlceras e gastrites que, se não tratadas, podem evoluir para o câncer de estômago.
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GEAP: o plano de saúde do servidor e do funcionário público!
Neste artigo trouxemos um alerta importante sobre a relação entre uma alimentação mais saudável no combate ao câncer de estômago.
Nele você também conheceu os principais fatores de risco para esse problema que gera mais de 21 mil novos casos todos os anos.
Nesse sentido, manter uma alimentação saudável, evitar hábitos nocivos e não se esquecer das consultas e exames é fundamental para reduzir bastante o risco.
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