Cuidado e Prevenção

Conheça os principais sintomas da enxaqueca!

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Conheça os principais sintomas da enxaqueca!

As dores de cabeça estão entre as doenças mais incapacitantes do mundo, especialmente quando se trata da enxaqueca. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), são 30 milhões de brasileiros que convivem com os sintomas da enxaqueca, que vão desde dores fortíssimas, sensibilidade à luz e aos sons, náuseas e vômitos, levando até a quadros depressivos. 

A seguir você vai conhecer os principais sintomas da enxaqueca, suas diferenças para as cefaléias comuns e os cuidados que você deve tomar.

Acompanhe!

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurológica, genética e crônica, cuja principal característica é a dor de cabeça latejante.  

A migrânea (como também é conhecida) pode se manifestar em qualquer idade, no entanto, é mais comum em adolescentes e adultos jovens, especialmente do sexo feminino. As mulheres apresentam três vezes mais episódios de enxaqueca que os homens, e estudos apontam que as mudanças hormonais sejam o principal gatilho.

Um dos principais sintomas da enxaqueca é a dor latejante e unilateral, que geralmente dura bem mais tempo que as dores de cabeça normais (ocorrendo por horas ou dias), sendo essas algumas das maiores diferenças quando comparadas às cefaleias comuns.

Mais abaixo você vai conhecer mais sintomas que caracterizam os principais tipos de  enxaqueca. 

Antes disso, conheça também os diferentes tipos de dores de cabeça que costumam afetar as pessoas!

O que pode provocar enxaqueca?

A ciência até hoje não tem uma definição clara dos fatores que causam a enxaqueca, mas já são bem conhecidos os gatilhos que costumam desencadear as crises.

Como dissemos acima, no caso das mulheres, as alterações hormonais do ciclo menstrual são vistas como a principal razão para a frequência de crises nesse grupo. 

Outras causas conhecidas são:

  • Estresse e ansiedade.
  • Jejum prolongado.
  • Insônia ou noites mal dormidas.
  • Tratamentos para reposição hormonal.
  • Irregularidades menstruais.
  • Ovários policísticos.
  • Quadros de endometriose.
  • Excesso de cafeína ou de bebidas ricas nessa substância, como refrigerantes e chás pretos.
  • Uso excessivo de analgésicos.
  • Sedentarismo
  • Consumo frequente de alimentos industrializados, ricos em açúcar, gorduras e substâncias como o glutamato monossódico (mais conhecido como ajinomoto).

Além disso, como já mencionamos, a causa pode ser genética. Por isso, é fundamental identificar a doença o quanto antes, para que seja investigada e possa ser definido o tratamento mais indicado, bem como os hábitos que devem ser evitados.

Cuidar da saúde geral é uma das formas recomendadas de reduzir episódios de enxaqueca. Veja neste artigo como fazer isso de forma simples, no dia a dia!

Principais sintomas da enxaqueca

Uma das características marcantes dos quadros de enxaqueca é a grande variedade de sintomas que podem ocorrer nas crises. Vale lembrar que não necessariamente todos eles irão se manifestar, mas é importante conhecê-los.

1. Dores mais intensas

As dores latejantes, intensas e duradouras – podem durar horas ou dias – estão entre os principais sintomas da enxaqueca, tendendo a piorar diante de qualquer esforço físico. Em casos extremos, a frequência pode ser diária. 

Além disso, ao final dos quadros, também podem surgir dores musculares e cansaço extremo, por conta da tensão gerada durante o episódio.

2. Alterações de visão

Outro indício da enxaqueca são as alterações na visão, que podem se manifestar como:

  • Visão embaçada;
  • Pontos luminosos (escotomas cintilantes);
  • Surgimento de pontos, linhas ou manchas escuras. 

Esses sinais são mais característicos no tipo conhecido como enxaqueca com aura.

3. Hipersensibilidade

Uma característica marcante dos quadros de enxaqueca – e que os diferenciam de outras dores encefálicas – é a grande sensibilidade que podem provocar a qualquer tipo de estímulo.

A reação à sons, cheiros, toques e até à luminosidade torna-se bem mais aguçada, o que pode causar náuseas e vômitos. Esses sintomas tendem a piorar com a movimentação corporal.

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4. Náuseas e vômitos

Outra característica frequente dos quadros de enxaqueca é a ocorrência de náuseas, acompanhadas ou não de vômitos, que pode se agravar caso a pessoa precise se movimentar ou ser transportada em trajeto de carro, ônibus ou barco. 

Além da enxaqueca, outras doenças costumam ser muito comuns entre os brasileiros. Confira as principais neste artigo!

5. Alteração no sono e na alimentação

Após o período de dor de cabeça intensa, é comum surgir certa intolerância a alguns alimentos, especialmente aqueles com cheiro mais forte.

Juntamente com isso, pode surgir irritabilidade e alterações no sono.

6. Depressão

Pacientes que sofrem com crises de enxaqueca frequentemente também podem desenvolver quadros depressivos, devido ao potencial incapacitante desse problema, da dificuldade para ser controlado e do isolamento social que as crises provocam, especialmente quando são frequentes.

Inclusive, os sintomas não se resumem a essa lista, podendo ser bem mais amplos, indo desde dor nos olhos, maxilar, ouvidos, couro cabeludo e no rosto.

Ajudar alguém com depressão é uma tarefa delicada, que precisa ser feita com cuidado. Veja como fazer isso com as orientações deste artigo!

Como é feito o diagnóstico da enxaqueca?

Infelizmente não existem ainda exames específicos para diagnosticar a enxaqueca.

O diagnóstico é clínico (feito em consultório), por meio da avaliação dos sintomas relatados pelo(a) paciente, geralmente por médico(a) neurologista.

Em alguns casos podem ser feitos exames para identificar se existem outros fatores interferindo na dor de cabeça e confirmar a suspeita de enxaqueca.

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Enxaqueca: tratamento e prevenção!

O principal tratamento para a enxaqueca é a prevenção, especialmente com a adoção de medidas para evitar a manifestação das crises, o que pode ser feito com o uso de medicamentos ou mesmo com métodos não medicamentosos.

As crises também podem ser combatidas com o uso de analgésicos de efeito rápido, reduzindo a dor.

Também é fundamental a adoção de hábitos saudáveis de vida, como momentos de relaxamento, exercícios físicos regulares, alimentação equilibrada e sono regular.

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Ao identificar um ou mais sintomas que mencionamos nos tópicos anteriores e que estejam acompanhados de fortes dores de cabeça, é necessário buscar ajuda médica o quanto antes, de preferência com neurologista.

Isso porque, quando o tratamento é iniciado mais precocemente, as chances são maiores de evitar a progressão do quadro, inclusive da frequência das crises.

Além disso, é importante ressaltar que é preciso evitar o uso indiscriminado de analgésicos, especialmente sem receita médica, já que isso pode tornar o quadro ainda mais difícil de controlar.


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