O sedentarismo pode ser definido como a falta de atividade física no dia a dia do indivíduo, incluindo sua rotina de trabalho, estudos e ambiente doméstico, resultando em um gasto calórico insuficiente.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, cerca de 40% de toda a população brasileira adulta é considerada sedentária.
Falaremos sobre tudo a seguir. Confira!
O que é sedentarismo?
De acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), podem ser consideradas sedentárias pessoas que realizam menos de 150 minutos de atividades físicas por semana, na faixa etária entre 18 e 60 anos.
Já em relação ao gasto energético (calorias), os indivíduos que não realizam atividades capazes de elevar esse consumo a níveis muito acima do que gastam em repouso são classificadas como sedentárias.
Segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o mais indicado é realizar de 75 a 150 minutos semanais de atividades físicas intensas ou de 150 a 300 minutos de atividades moderadas.
Na maioria dos casos, o problema é agravado com a junção do sedentarismo
com a má alimentação, gerando uma combinação nada saudável e muito perigosa para a saúde.

Quais são os sintomas do sedentarismo?
É preciso atenção para o caso de sedentarismo. Por isso, é importante conhecer os principais sintomas. São:
- Cansaço excessivo;
- dores nas articulações;
- aumento excessivo de peso;
- acúmulo de gordura abdominal e no interior das artérias;
- aumento de roncos durante o sono e/ou desenvolvimento de apneia do sono
O que o sedentarismo pode causar?
O sedentarismo traz graves riscos à saúde. Para muitas pessoas, trocar o sofá por uma caminhada é desconfortável. Contudo, permanecer na zona de conforto é uma atitude perigosa, pelos motivos abaixo:
1. Surgimento de doenças
O sedentarismo fragiliza o organismo e o deixa mais propício a sofrer com a incidência de doenças diversas, como a obesidade, a diabetes, o aumento do colesterol, a hipertensão, além das doenças cardíacas e vasculares.
Segundo o Instituto Vencer o Câncer, mulheres com uma rotina regular de atividades físicas apresentam menos de 60% de chance de desenvolver um câncer de mama.
Ainda segundo esse Instituto, o sedentarismo e a obesidade são responsáveis por:
- 1 em cada 5 casos de casos de câncer de mama;
- Metade dos carcinomas de endométrio;
- Um quarto das neoplasias no intestino grosso.
2. Má qualidade de vida
Falta de ânimo, sobrepeso, desconfortos, problemas respiratórios, circulatórios, cardíacos, distúrbios do sono e muitas outras consequências do sedentarismo afetam sobremaneira a qualidade de vida do indivíduo, inclusive em sua vida social, mental e afetiva.
Portanto, o sedentarismo é prejudicial mesmo nos casos em que (ainda) não traz doenças e problemas de saúde.
Os efeitos do sedentarismo
Além dos riscos apresentados acima, uma rotina de pouca movimentação também acaba gerando efeitos indesejados como:
- Excesso de peso ou obesidade;
- Acúmulo de gordura, sendo a mais perigosa na região abdominal;
- Dor nas articulações;
- Falta de força e resistência física;
- Perda de massa muscular;
- Cansaço excessivo, falta de ânimo e disposição;
- Distúrbios do sono, como insônia e apneia.
Estar atento a esses sinais é importante para reconhecer a necessidade de mudança em nosso estilo de vida.
Como evitar o sedentarismo?
Para evitar ou reverter o sedentarismo, é necessário fazer alterações na vida diária, não só exercitando o corpo, mas também adotando outros hábitos saudáveis. Para auxiliá-los, trouxemos algumas dicas importantes:
1. Movimente-se!
Escolha uma atividade física que você considere agradável e que seja possível realizar no momento e inclua essa prática na sua rotina. Comece aos pouquinhos e vá aumentando a duração e a frequência gradativamente.

2. Tome os cuidados necessários nessa mudança
Se você está parado há muito tempo, o ideal é buscar uma avaliação médica para verificar suas condições atuais e poder começar com segurança.
Além disso, ter um acompanhamento profissional é fundamental para indicar as atividades mais adequadas e seguras para você neste momento inicial, adaptando os exercícios de forma que não haja desconforto e nem traga consequências como lesões futuras.
3. Observe sua alimentação
O primeiro passo é buscar ajuda de um nutricionista ou nutrólogo para auxiliar no processo de reeducação de forma saudável e com qualidade.
Analisar a qualidade e quantidade do que você consome é fundamental nesse processo, e mesmo pequenas atitudes, como reduzir o consumo de refrigerantes, álcool, alimentos processados e doces contribuem para uma melhora da alimentação.
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