Neste mês a Geap participa da campanha Julho Amarelo, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2010. Na busca pela prevenção das Hepatites Virais, a Organização escolheu o dia 28 de julho como o Dia Internacional de Luta contra estes vírus.
As hepatites B e C são doenças silenciosas e perigosas, que podem causar câncer de fígado e morte. O desconhecimento sobre quem contrai ou não da doença é o grande desafio. Por isso, a recomendação é que todas as pessoas, principalmente adultos com mais de 45 anos de idade, façam o teste periodicamente. Quando diagnosticada de forma precoce, as lesões no fígado são mais facilmente reversíveis e o tratamento da doença tem chance muito maior de resultar em uma cura.
A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 com a finalidade de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. A Geap, com sua expertise de 77 anos cuidando da saúde de servidores públicos e de seus dependentes em todo país, é parceira nas ações da OMS para propagar informações que permitam aos brasileiros e os beneficiário da Autogestão ter mais subsídios na hora de procurar ajuda.
Com mais de 16 mil prestadores e cerca de 500 laboratórios credenciados em todo o país, a Geap oferece um total de 20 tipos diferentes de exames para o diagnóstico de hepatite B e C. “O tratamento vai depender do que a hepatite ataca no organismo, pode variar de uma hepatorragia até um transplante hepático, ou seja, não tem um procedimento específico para a redução dos danos dessas hepatites”, explica Andressa Vilar Torres do Nascimento, da Geasa.
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Hepatites B e C : saiba mais sobre a prevenção e os sintomas
Sobre a Hepatite B – A hepatite do tipo B é causada pelo vírus B (HBV, presente no sangue e fluidos corporais como o esperma e o leite materno. Por conta disso, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. A maioria dos casos não apresenta sintomas, mas podem os afetados pelo vírus apresentarem cansaço, tontura, enjoos, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer a partir de um mês após a infecção. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue específico.
Para se prevenir da doença, o indicado é usar preservativo em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos injetáveis, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Sobre a Hepatite C – A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). que também é encontrado no sangue. Hoje, a Hepatite C representa uma das maiores epidemias já registradas. A transmissão ocorre por meio de relação sexual desprotegida ou por compartilhamento de material injetável (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), itens de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam), material para confecção de tatuagem e colocação de piercings. Mães infectadas também podem transmitir para o filho durante a gravidez.
O surgimento de sintomas em pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C aguda é muito raro. Os mais comuns são cansaço, tontura, enjoos, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses – o que é comum em até 80% dos casos – tem-se o início da evolução para a forma crônica. O diagnóstico depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Além do exame de sangue, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.
Para se prevenir, o indicado é não compartilhar seringas, agulhas e objetos cortantes, além de evitar relações desprotegidas. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.
Fonte: Fiocruz – www.bio.fiocruz.br | Ministério da Saúde – www.gov.br/saude/pt-br | Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde – https://bvsms.saude.gov.br/
