Em encontro nesta terça-feira (10), em Brasília, os presidentes das três maiores autogestões em saúde do Brasil conversaram sobre os desafios do setor no país e estratégias para o fortalecimento das instituições. Na pauta, a busca de soluções em conjunto que impactem na qualidade, permitindo aprimorar serviços, ampliar a oferta de atendimento aos beneficiários, além de redução no custo assistencial.
Participaram o diretor-presidente da Geap Saúde, Douglas Figueredo; o presidente da CASSI, Cláudio Fortes Said; e o diretor-presidente da Postal Saúde, Cristiano Alves Sayão Filgueira. Eles comandam hoje as principais autogestões que, juntas, possuem mais de 1 milhão de beneficiários, sendo 600 mil da Cassi, 300 mil da Geap, e 250 mil da Postal Saúde.
De acordo com Douglas, a atuação em conjunto pode ser um diferencial para as três empresas e trazer uma ação inovadora com potencial para movimentar o setor e ampliar o acesso à saúde de qualidade.
“São três autogestões que se completam, que buscam o mesmo objetivo, que é oferecer saúde com alta qualidade e com preços competitivos para o servidor público. Uma ação conjunta com certeza permitirá avanços e mais força para enfrentar os desafios da área, além de nos levar a entregar a melhor assistência do país em aspecto de qualidade”, destaca.
O presidente da CASSI destacou o trabalho das CliniCASSI, que oferecem Atenção Primária à Saúde (APS) nos estados. De acordo com Cláudio, seria interessante discutir parcerias nesse tipo de serviço, o que pode otimizar a APS e reduzir custos assistenciais.
Para Cristiano, diretor-presidente da Postal Saúde, as três operadoras precisam discutir o tema da insuficiência de rede. Na ocasião, ele destacou os avanços importantes da operadora no sentido de atendimento e qualificação de rede prestadora, o que pode servir de expertise para as demais. “O compartilhamento das redes de prestadores poderá aumentar e qualificar os prestadores de cada uma das autogestões e reduzir possíveis fragilidades nas suas redes”, observou ele.
Na contramão do mercado, a Geap apresentou neste ano crescimento de carteira bem acima da média, com equilíbrio assistencial – foi a autogestão com mais de 100 mil vidas que obteve maior crescimento percentual no ano. “Na Geap também temos a oferecer questões relacionadas à gestão estratégica, uma vez que perseguimos a inovação e temos colhido frutos de uma atuação baseada em planejamento de forma arrojada. Vamos trabalhar para nos alinharmos, discutirmos parcerias na rede, criar iniciativas em conjunto que tragam benefícios mútuos”, detalha o diretor-presidente Douglas Figueredo.
