Samira Rickson foi operada em um hospital particular de Palmas, no Tocantins, e se recupera bem
No final de junho, uma paciente de 11 anos foi operada para tratar um problema na coluna – a Escoliose Sindrômica – em um hospital particular de Palmas, capital do Tocantins. A cirurgia de artrodese, procedimento delicado, foi a primeira do estado e o procedimento cirúrgico ocorreu sem nenhuma intercorrência. A família contou com a assistência da operadora Geap Autogestão em Saúde. Samira Rickson Rocha de Araújo recebeu alta e se recupera em casa.
O diagnóstico de Samira veio quando ela fazia um exame para outro problema de saúde, sem saber ainda da Escoliose. A partir daí, os pais da criança: Alan Rickson Andrade de Araújo e Ana Flávia Rocha de Araújo, iniciaram a busca por profissionais especializados para realizar exames complementares e encontrar a melhor solução para o caso da filha. Foi então que, há um ano e meio, conheceram o dr. Thyago Guirelle, ortopedista e traumatologista que operou Samira.
Embora os pais acreditassem que a cirurgia de grande porte teria que ser realizada em capitais maiores, como Brasília ou São Paulo, segundo Ana Flávia, o próprio médico garantiu que Palmas possuía estrutura para esse tipo de procedimento.
“Aqui no Tocantins existe uma carência no tratamento cirúrgico das escolioses e boa parte dos nossos pacientes, infelizmente, precisam procurar outros estados. Essa técnica é utilizada mundialmente como padrão ouro para o tratamento das escolioses de início precoce, que é o caso específico da Samira. Poder colocar isso em prática na minha rotina aqui no Brasil tem sido muito importante”, afirma o dr. Thyago Guirelle.
Alan revela ter ficado assustado quando souberam que a cirurgia nunca havia sido realizada no estado, justamente por serem poucos os profissionais gabaritados para executá-la. Após o sucesso da operação, o pai de Samira expressa gratidão, inclusive pelo suporte do plano Geap Saúde: “Tivemos a tranquilidade de acompanhar a cirurgia, além do bom relacionamento entre o médico e o plano, para que ele pudesse fazer o melhor trabalho, com toda segurança, recursos e o auxílio dos melhores profissionais da equipe médica”.
Além da equipe médica, foram 12 profissionais dentro do centro cirúrgico. A enfermeira auditora da Geap, Renata Castro Silva Marinho, também acompanhou o procedimento de perto. A Autogestão cobriu e aprovou todos os procedimentos – incluindo as consultas com um geneticista em Brasília, pois não havia profissional habilitado em Palmas –, custeou todos os materiais para a cirurgia, chamados de OPME’s – órteses, próteses e materiais especiais – e tratou os honorários médicos diretamente com o dr. Thyago. A recuperação de Samira caminha, nas palavras da mãe, “muito além do que se esperava”.
“O plano de saúde tem um peso importante para a realização dessa cirurgia, pois trata-se de uma cirurgia de alto custo e hoje, pelos padrões da maioria dos brasileiros, acredito que menos de 5% da população conseguiria pagar uma cirurgia de escoliose totalmente particular. O custo acaba sendo muito alto e na rede do SUS não existe nenhum profissional habilitado para fazer esse tratamento”, explica o ortopedista.
Segundo a gerente estadual da Geap no Tocantins, Dayana Afonso, a equipe trabalhou com muita dedicação para que tudo acontecesse de forma ágil e com plena segurança.
Confira o depoimento completo: