As maiores dificuldades das mães ao amamentar e como resolvê-las!

A amamentação é algo instintivo e natural, porém às vezes podem surgir algumas dificuldades gerando desconforto e frustração na mãe.

Especialmente nos primeiros dias de vida do bebê, a famosa “pega” pode não ocorrer como o esperado, sendo necessárias algumas técnicas e adaptações até que esse encaixe entre mãe e filho aconteça sem desconforto.

Por isso, nas próximas linhas vamos te mostrar quais são as maiores dificuldades das mães ao amamentar e como resolvê-las.

Vamos à leitura!

As maiores dificuldades das mães para amamentar

1. Dor e desconforto

Entre as principais queixas das mães, a dor aparece como a principal. No entanto, é importante ressaltar que, apesar de que o esperado seja que a mamada ocorra sem desconfortos, as queixas de dor nessa hora acompanham a experiência de muitas mamães.

E há vários motivos: desde rachaduras no bico dos seios, feridas e até mesmo mamas muito cheias.

Geralmente, essa dor se apresenta nas primeiras semanas, quando o bebê é recém-nascido, e a mãe ainda não pegou a prática para a pega.

Então, como resolver?

💡 A pega

A pega inadequada é uma das maiores dificuldades das mães ao amamentar. Para corrigir:

Faça com que o bebê abra bem a boca e direcione o bico do peito ao céu da boca.
Incentive-o a pegar próximo ao lado de baixo da aréola.
Mantenha-o mais retinho, não torto.
Levante bem o queixo dele(a).

💡 Peito cheio

Chamada pelos médicos de mastite lactacional, a dor provocada pelo excesso de leite também é uma queixa que costuma incomodar muitas mulheres.

As razões para esse problema são geralmente três: o excesso de produção, o esvaziamento insuficiente ou o desmame precoce.

Como a principal causa de dor é mesmo o excesso de leite parado nas mamas, a forma mais simples e natural de minimizar o problema é manter uma amamentação mais frequente, sem hora marcada, a chamada “mamada de livre demanda”, ou seja, todas as vezes que o bebê sentir fome.

Caso não seja suficiente, realizar drenagens periódicas também costumam ajudar. Finalmente, evitar sutiãs apertados pode reduzir o desconforto.

💡 Feridas

Ao observar o aparecimento de feridas, é muito importante que a mãe não recorra a medicamentos ou substâncias sem orientação do pediatra, pois isso pode ser prejudicial ao bebê e até causar resistência dele em relação ao peito.

Além disso, certos produtos podem aumentar a sensibilidade do mamilo, causando dor, além de poder obstruir os ductos mamários, dificultando a saída do leite.

Para evitar o surgimento de feridas, além de retirar o excesso de leite como mencionado, atente-se à postura adotada na hora da amamentação.

Caso as fissuras ocorram, o ideal é pedir a orientação do seu pediatra sobre como agir. Uma boa dica é usar o próprio leite do peito nas regiões afetadas. O leite tem propriedades cicatrizantes que podem ajudar.

Quer saber como serão as regras de cobertura no plano de saúde do seu bebê? Não deixe de conferir este artigo:

Plano de saúde para recém-nascidos: como funciona e como contratar?

2. Pouco leite

Não ter leite suficiente é uma das dificuldades mais frequentes das mães ao amamentar.

No entanto, na maioria dos casos, a mãe não sofre de nenhuma condição de saúde que afete sua produção. Isso geralmente ocorre nos casos de hipoplasia mamária (deformidade nas mamas ou mamilos) ou de mulheres que passaram por cirurgia de mamoplastia redutora.

Geralmente, o choro constante do bebê está ligado a uma sucção inadequada, aos casos em que a mãe define horários fixos para as mamadas ou pelo uso de chupetas, o que faz com que o bebê não mame a quantidade necessária.

A solução neste caso, é amamentar de forma livre, sem restrições e diminuir os intervalos. Observe também se a pega está correta e se o bebê está deglutindo todo o leite ou deixando escapar.

Além disso, lembre-se: quanto mais o bebê mamar, maior será a sua produção de leite.

3. Falta de informação e preparo

A maioria das dificuldades das mães ao amamentar pode ser resolvida com informação correta e orientação de especialistas.

Hoje existe bastante informação de qualidade na internet, como as que você encontra aqui no Blog da Geap. O ideal é a futura mamãe já ir reunindo informações – e soluções – antes mesmo de ter o bebê, assim, poderá resolver mais rapidamente qualquer dificuldade.

Além disso, manter um contato próximo com seu pediatra de referência é a forma mais confiável de obter as respostas para questões mais complexas, e também quanto ao uso de medicamentos, se necessário.

Uma última dica é buscar grupos de amamentação na sua cidade. Hoje isso é bastante comum, e essa troca de informações e experiências entre as mamães pode ser bastante rica.

4. Receio de amamentar em local público

Muitas mães ainda têm um grande receio de amamentar em local público. No entanto, não há motivo para se envergonhar.

Hoje já há leis que asseguram esse direito, inclusive com multa para quem dificultar o ato da amamentação ou mesmo gerar constrangimento para a mulher.

É normal que as mães – especialmente as de primeira viagem – levem um tempo até se habituar, mas a amamentação deve ser encarada como algo natural e como um direito do seu bebê. Para se sentir mais confortável, busque roupas que facilitem o acesso do bebê ao peito.

Promover a assistência à saúde aos seus beneficiários, por meio de uma gestão sustentável, ética, inovadora e transparente é a missão da Geap Autogestão em Saúde!

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