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Déficit de Atenção Infantil: Sintomas e Tratamento

4 Minutos de Leitura
Deficit de atenção: o que você precisa saber

O déficit de atenção é um distúrbio cerebral que atinge diretamente o comportamento do indivíduo, em diferentes fases da vida, e que o acompanha ao longo dos anos.

A desatenção, a inquietude e a falta de concentração são alguns dos sintomas, mas o transtorno também pode se manifestar de outras formas, em maior ou menor intensidade.

O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico permitem o controle do problema, garantindo uma vida com mais qualidade.

Veja a seguir como o déficit de atenção pode afetar crianças e adultos e como é feito o tratamento.

Acompanhe! 

O que é déficit de atenção?

O déficit de atenção é um transtorno neurobiológico, que pode se apresentar na infância ou, de forma mais leve, na fase adulta do indivíduo. Geralmente, os meninos são os que mais sofrem com o problema.

Segundo os especialistas, o déficit de atenção é causado por uma disfunção que ocorre no córtex pré-frontal, região do cérebro responsável pela atenção, capacidade de organização e expressão de sentimentos, dentre outros comportamentos.

Não à toa, um dos principais sintomas desse transtorno é, justamente, a distração.

Qual a origem dessa alteração do déficit de atenção?

Estudos sugerem que o déficit de atenção tem um forte fator genético.  Isso quer dizer que o indivíduo pode nascer com predisposição por ter, na família, pessoas com o mesmo problema. 

Apesar de existirem outros fatores em estudo – como problemas familiares, gravidez conturbada ou consumo de substâncias nocivas durante a gestação – ainda não foi comprovada a relação direta entre o déficit de atenção e esses outros possíveis fatores de risco.

Diferença entre DDA e TDAH

As crianças que apresentam os sintomas de DDA são diferentes da TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Geralmente a criança com déficit de atenção pode ficar quietinha na sala de aula, mas isso não significa que ela não tenha dificuldade  para se concentrar.

Crianças com DDA sem hiperatividade podem parecer entediadas ou desinteressadas nas atividades em sala de aula ou até mesmo em casa, assim elas estão mais propensas a distração. 

Já crianças com TDAH podem apresentar um comportamento mais agitado e com problemas de comportamento na escola e em casa.

Guia da Saúde Mental

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Déficit de Atenção Infantil: Sintomas

O déficit de atenção compromete diretamente o comportamento da criança. Por isso, é preciso ficar atento às alterações apresentadas na escola, em casa e no contato com outras pessoas.

Os sintomas mais comuns são:

  • Dificuldade de aprendizagem.
  • Falta de foco, atenção e concentração, especialmente durante atividades lúdicas.
  • Dificuldade de relacionamento com colegas de classe.
  • Inquietação.
  • Não escuta nem presta atenção quando lhe dirigem a palavra.
  • Pouca noção de espaço.
Déficit de Atenção Infantil: Sintomas

Meninos, quando afetados pela doença, são mais inquietos e impulsivos. Neles, os sintomas são mais expressivos.

Já nas meninas, os sintomas que mais se destacam são a desatenção e a baixa concentração.

Sinais em adultos

Como vimos, o déficit de atenção acompanha o indivíduo ao longo de toda a sua vida, com variados sintomas, intensidades e gerando diferentes prejuízos à qualidade de vida, desde o processo de aprendizado (na infância) até à execução das atividades de trabalho e interação com colegas (na vida adulta).

Nos adultos, os sintomas mais comuns são:

  • Desatenção nos estudos e no trabalho.
  • Dificuldade para cumprir horários e planejamentos.
  • Problemas de memória.
  • Impulsividade.
  • Dificuldades de fazer escolhas importantes ao longo da vida.

Os sintomas do déficit de atenção nos adultos podem fazê-los ser facilmente vistos como preguiçosos, frios, relapsos e outras impressões pejorativas.

Déficit de atenção: Sinais em adultos

Esse é um hábito que acaba por dificultar nos adultos a aceitação do problema e a busca pelo tratamento adequado, podendo levar ao isolamento social, perda de oportunidades de trabalho, frustração e até depressão.

Que os exercícios físicos fazem bem ao corpo, todo mundo sabe. Conheça neste artigo como eles também são benéficos para combater problemas emocionais!

Como é feito o tratamento do déficit de atenção

O tratamento do déficit de atenção envolve uma série de medidas que, juntas, melhoram a qualidade de vida do indivíduo.

Na infância, o(a) pediatra deve ser o primeiro profissional a ser consultado e, se for o caso, também um(a) psiquiatra com experiência em acompanhamento infantil.

Quando adulto, o indivíduo deve procurar um(a) neurologista, psicólogo(a) ou psiquiatra para dar início ao tratamento. Na maioria dos casos, o tratamento inclui terapia, medicamentos e o apoio das pessoas próximas. 

Saiba mais sobre cada uma dessas opções terapêuticas:

1. Psicoterapia

A terapia com psicólogo(a) vai ajudar o paciente a estabelecer melhores relações com si mesmo e com os outros ao seu redor, além de ajudá-lo a entender suas características e comportamentos.

Alguém com déficit de atenção, que não compreende a origem de seus sintomas e dificuldades, pode facilmente mergulhar num processo de baixa autoestima, menos-valia e descrença em seu próprio potencial.

Tudo isso, pode facilmente evoluir para problemas emocionais e quadros depressivos.

2. Medicamentos

Por ser uma alteração na bioquímica cerebral, os medicamentos – quando indicados – têm a função de regular o funcionamento do córtex pré-frontal, equilibrando o fator biológico da doença.

O uso orientado dessas substâncias faz com que o indivíduo melhore o foco e a concentração; fatores geralmente prejudicados pelo déficit de atenção.

3. Apoio da família

A compreensão da família, amigos e equipe escolar é fundamental para que a criança ou o adulto se sintam acolhidos nas suas necessidades.

No caso de crianças, também faz parte do tratamento a participação ativa dos professores na compreensão dos sintomas, oferecendo mais atenção e adequando as tarefas e demais atividades às características do(a) aluno(a).

Em todos os casos, é imprescindível o acompanhamento regular de um profissional de saúde mental, como um(a) psicólogo(a) ou psiquiatra.


Promover a assistência à saúde aos seus beneficiários, por meio de uma gestão sustentável, ética, inovadora e transparente é a missão da GEAP Saúde – Fundação de Assistência ao Servidor Público!

Conhece alguém que precise saber dessas informações? Compartilhe este artigo! Vamos criar uma corrente de cuidado com a saúde mental. 

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