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Epilepsia infantil: sintomas, diagnóstico e tratamentos!

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Epilepsia infantil: sintomas, diagnóstico e tratamentos!

A epilepsia infantil é uma das doenças neurológicas mais comuns no planeta, afetando cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

De todos esses casos, metade surge ainda na infância, assustando e preocupando as famílias, já que se trata de um problema crônico. Felizmente, em mais de 70% das vezes, os sintomas desaparecem ainda na adolescência.

Neste artigo você vai conhecer melhor a epilepsia infantil, seus sintomas e tratamentos. Acompanhe!

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O que é epilepsia infantil e quais as suas causas

A epilepsia infantil é uma doença crônica de origem neurológica, que afeta os sinais elétricos do cérebro, tem controle, não cura.

Quando esses sinais sofrem alguma interferência ou interrupção, pode ocorrer uma espécie de “curto-circuito” nesses impulsos elétricos, a chamada crise epiléptica, levando aos efeitos físicos característicos do quadro, como convulsões, perda de consciência, dentre outros sintomas.

As crises epiléticas podem comprometer o desenvolvimento infantil tanto comportamental quanto cognitivo. Ao abalar a rotina, a doença afeta a qualidade de vida e o desempenho escolar da criança. Em geral, alguns minutos após a crise, a criança retorna ao seu estado normal, sem qualquer sequela cerebral, apenas sonolenta e um pouco desorientada.

Vale lembrar que um quadro isolado não é suficiente para que a criança seja diagnosticada com epilepsia, já que uma crise pode ocorrer por outros motivos, como consequência de febre alta, traumas, entre outros. A repetição dos episódios e o contexto em que eles ocorrem leva o(a) especialista a concluir o diagnóstico.

O que é epilepsia infantil e quais as suas causas

Mas, o que causa a epilepsia infantil?

Existem vários fatores – inclusive intrauterinos – que podem influenciar para o surgimento dessa condição. Dentre eles, podemos listar: 

  • Tumores cerebrais;
  • Asfixia durante o parto;
  • Desnutrição;
  • Traumas na região da cabeça;
  • Más-formações congênitas;
  • Acidentes vasculares cerebrais;
  • Infecções cerebrais;
  • Meningite viral.

Em geral, condições que tenham o poder de afetar o funcionamento cerebral podem contribuir para o surgimento da epilepsia.

Quais os principais sintomas de epilepsia em crianças?

De acordo com a forma como afeta o cérebro e, consequentemente, os sintomas provocados, a epilepsia pode ser diagnosticada como parcial (atinge apenas parte do cérebro) ou total (todas as regiões são afetadas).

Já as formas de manifestação são bastante variadas, podendo ser classificadas como:

  • Ataque epiléptico: identificado por meio de contrações e espasmos musculares (convulsões), perda de sentido e/ou do controle urinário e fecal, aumento da salivação e respiração ofegante.
  • Crise de ausência: a criança fica em um estado ausente, sem atender aos chamados das pessoas próximas, porém sem se debater.
  • Crises parciais simples: ocorre uma perda temporária de percepção sobre si mesmo, sobre seus movimentos e ações.
  • Crises parciais complexas: completa perda de consciência do indivíduo, mas também de forma temporária.

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo para diagnosticar a epilepsia infantil é buscar ajuda médica logo que a família perceber alguma alteração suspeita no comportamento da criança, mesmo que seja uma simples crise de ausência.

Vale lembrar, novamente, que crises epilépticas isoladas – especialmente em vigência de febre ou outra condição específica – não são suficientes para fechar o diagnóstico de epilepsia. Nesse sentido, é fundamental que a família tome nota do contexto em que o quadro ocorreu para informar o(a) especialista, visando ajudar na interpretação dos sintomas.

Um dado fundamental a ser referido nessa consulta é se a criança apresentou mais de uma crise num intervalo maior que 24 horas, já que se os episódios ocorreram em períodos muito próximos, podem ter relação com um mesmo motivo, como febre, privação de sono, traumas, entre outros.

Com relação aos exames geralmente usados para esclarecimento do quadro, os principais costumam ser:

  • Eletroencefalograma – Exame que visa mostrar a atividade elétrica cerebral no momento da avaliação. Caso se apresente normal, em geral é pedido um segundo exame para confirmação. Este exame também ajuda a determinar a localização da crise, se do lado direito, lado esquerdo ou generalizada.
  • Ressonância magnética do cérebro – Este exame é capaz de identificar más-formações nas estruturas do cérebro, presença de tumores, problemas circulatórios, entre outras alterações que ajudem a explicar o quadro.

Qual médico procurar se meu filho tiver uma crise?

Caso seu filho apresente uma crise, o ideal é não remover a criança do local – o que pode deixá-la ainda mais agitada – mas aguardar a crise passar, tomando os devidos cuidados para que ela não se machuque, caso esteja tendo espasmos, além de mantê-la de lado, para evitar que se engasgue.

Após resolução do quadro, o ideal é buscar o(a) pediatra de referência da criança, para uma primeira avaliação e, se for o caso, este fará o encaminhamento para outro especialista. Por ser uma doença neurológica, o(a) especialista de referência é o(a) neurologista, preferencialmente um(a) neurologista infantil ou neuropediatra.

A partir das informações anotadas pelos pais – conforme orientado acima – além dos exames adequados, esse(a) profissional será capaz de confirmar (ou não) o diagnóstico e orientar os devidos tratamentos, que podem ser por meio do uso de medicamentos (antiepilépticos) ou mesmo orientações para o dia a dia, visando minimizar as chances de novos episódios.

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