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Hipotireoidismo: sintomas, causas e tratamentos!

5 Minutos de Leitura
O que e hipotireoidismo? Sintomas, causas e tratamentos!

O hipotireoidismo é uma doença de origem endócrina, ou seja, ligada ao metabolismo, provocada por uma deficiência na produção de hormônios pela glândula tireoide.

Como resultado, o ritmo metabólico do nosso organismo diminui, provocando sintomas como fadiga excessiva, desânimo, depressão, ganho de peso, entre outros que podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida.

A seguir, falaremos mais sobre as causas, os sintomas e os tratamentos indicados para os quadros de hipotireoidismo.

Acompanhe!

O que é hipotireoidismo?

O hipotireoidismo é a doença mais comum da glândula tireoide, responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

Ela surge devido a uma disfunção na produção desses hormônios vitais para regulação das funções de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins.

Quando a tireoide deixa de funcionar corretamente, pode passar a produzir muita ou pouca quantidade desses hormônios, levando aos quadros de hipertireoidismo ou hipotireoidismo, respectivamente.

Especificamente no hipotireoidismo, ocorre produção insuficiente de T3 e T4. A insuficiência desses hormônios provoca a desaceleração das funções do organismo, conhecida como redução do ritmo metabólico. No início os sintomas são sutis e progridem gradualmente. 

O hipotireoidismo pode afetar qualquer pessoa, independentemente do gênero ou idade, porém é mais comum em mulheres com mais de 40 anos. Além disso, pode surgir em bebês, condição conhecida como hipotireoidismo congênito.

Colesterol alto: sintomas e o que pode causar

Sintomas do hipotireoidismo

Quando a tireoide não produz a quantidade ideal de hormônios, todo o corpo está suscetível a sofrer com esse desequilíbrio.

Os sintomas mais comuns são:

  • Cansaço excessivo e fadiga;
  • Sonolência;
  • Desânimo e indisposição;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Aumento de peso sem causa aparente;
  • Dificuldade em perder peso, mesmo com dieta e exercícios físicos;
  • Unhas e cabelos frágeis, quebradiços e ressecados;
  • Queda de cabelo excessiva;
  • Menstruação irregular;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Baixa libido;
  • Alterações de humor;
  • Anemia;
  • Frio excessivo, com sensação de mãos e pés gelados;
  • Batimentos cardíacos mais lentos que o esperado, podendo evoluir para insuficiência cardíaca;
  • Dificuldade para engravidar;
  • Baixa libido;
  • Alterações de humor;
  • Anemia;
  • Frio excessivo, com sensação de mãos e pés gelados;
  • Batimentos cardíacos mais lentos que o esperado, podendo evoluir para insuficiência cardíaca;
  • Problemas renais e intestinais;
  • Alterações oculares, com risco elevado de glaucoma;
  • Perda de memória e de concentração;
  • Dificuldade em manter o raciocínio coerente;
  • Perda de apetite;
  • Colesterol elevado;
  • Em alguns casos, tendência à depressão.

Em crianças, o hipotireoidismo pode causar atrasos no crescimento e desenvolvimento. Assim como em adultos, no início os sintomas são sutis e progridem gradualmente.

Principais causas do hipotireoidismo

Vimos que o hipotireoidismo é o resultado de uma disfunção hormonal. Mas, o que causa esse mau funcionamento?

Existem diversas possibilidades, como veremos a seguir:

1. Tireoidite de Hashimoto

Doença autoimune na qual os anticorpos atacam as células da tireoide causando uma inflamação da glândula, o que geralmente resulta em um hipertireoidismo passageiro seguido de hipotireoidismo.

2. Deficiência de iodo

Muito comum antigamente, sendo mais rara hoje em dia, devido ao acréscimo dessa substância no sal de cozinha, a deficiência de iodo pode provocar o aumento e a inflamação da tireoide, interferindo na sua produção hormonal.

3. Medicamentos

Decorrente do uso indiscriminado de medicamentos que interferem no funcionamento da glândula tireoide, no sentido de acelerar o metabolismo, geralmente na busca pela perda de peso de forma mais rápida. O uso exagerado desse tipo de medicação pode levar a um desequilíbrio na produção dos hormônios tireoidianos.

4. Gravidez e puerpério

Costuma se manifestar de forma temporária. Mesmo assim, é importante o acompanhamento médico.

5. Ausência da tireoide

Por algumas razões, como câncer na tireoide, pode ser necessária a retirada cirúrgica dessa glândula. Nesses casos, a ausência leva a dependência crônica da reposição desses hormônios.

Outros fatores de risco predispõem o surgimento da doença. Por exemplo:

  • Mulheres acima dos 40 anos;
  • Problemas de tireoide na família;
  • Realização de cirurgia na tireoide;
  • Pessoas com Síndrome de Down;
  • Pessoas com insuficiência cardíaca;
  • Excesso de radiação na região do pescoço (profissionais da área da radiologia são os alvos principais).

Diagnóstico do hipotireoidismo

O diagnóstico do hipotireoidismo é feito através da dosagem do hormônio TSH produzido pela hipófise e dos hormônios T3 e T4 produzidos na tireoide. Para realizar a dosagem é preciso de um exame de sangue, se os resultados acusarem o TSH alto e os hormônios baixos é diagnosticado o hipotireoidismo. 

Além do exame de sangue, o médico responsável pode solicitar uma ultrassom para continuar a investigação da tireoide e em casos de suspeita de câncer é preciso do exame de cintilografia.

Problemas na tireoide: principais doenças e seus sintomas!

Como é feito o tratamento do hipotireoidismo?

A especialidade que trata os problemas relacionados à tireoide e aos hormônios em geral é a endocrinologia. Em relação ao hipotireoidismo, o tratamento tem por objetivo regular a produção dos hormônios T3 e T4 no organismo a depender do fator causador da disfunção. 

Nos casos provocados pela deficiência de iodo por questões nutricionais, por exemplo, pode ser indicada a suplementação desse nutriente, bem como uma reeducação nutricional, reforçando o consumo adequado.

Nas situações em que o hipotireoidismo é secundário a outras doenças ou alterações no organismo, o indicado é o tratamento da doença de base.

Nos casos de ausência de glândula, é indicada a reposição contínua desses hormônios.

Antes de se iniciar qualquer tratamento, o(a) endocrinologista fará uma investigação completa, laboratorial (exame de sangue) e física, para conseguir definir a causa da deficiência, a fim de indicar o melhor tratamento.

Quando em fase inicial, é possível que o exame de sangue não identifique a queda nos hormônios. A dúvida pode ser eliminada com a medição de outro hormônio, o TSH, produzido pela hipófise e que atinge níveis elevados no hipotireoidismo.

Além disso, exames de imagem, como a ecografia da tireoide, permitem ao médico avaliar a presença de nódulos ou de alterações físicas na glândula.

No caso de recém-nascidos, o teste do pezinho é fundamental para detectar a doença em estágio inicial. Deve ser feito em todas as crianças recém-nascidas, a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento. Isto porque qualquer pessoa pode ter um filho com a doença, mesmo que nunca tenha aparecido um caso na família.

Gostou de saber mais sobre o hipotireoidismo? Compartilhe para que mais pessoas possam se beneficiar dessas informações.


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