A amamentação é parte fundamental do desenvolvimento do bebê; do ponto de vista físico, emocional e do vínculo com a mãe.
O leite materno é um alimento tão importante, que pediatras e o próprio Ministério Saúde orientam que o bebê não precisa de nenhum outro alimento até completar, pelo menos, seis meses de vida.
No entanto, apesar de toda essa relevância, o ato da amamentação é algo que ainda gera dúvidas, mitos e desinformação, trazendo insegurança para muitas mamães, especialmente aquelas de primeira viagem.
Pensando nisso, nós preparamos este artigo para responder às principais dúvidas sobre a amamentação e também para reforçar a importância desse gesto, tanto para a mãe quanto para o bebê.
Acompanhe!
Por que a amamentação é tão importante?
O leite materno é rico em vitaminas, nutrientes e anticorpos que alimentam e protegem o bebê, tanto nos primeiros meses quanto por toda a vida, garantindo que ele tenha um desenvolvimento saudável.
De acordo com o material “Saúde da criança: Nutrição Infantil – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar”, do Ministério da Saúde, amamentar é importante porque:
- Cria um vínculo afetivo entre o bebê e a mãe.
- Reduz os riscos de infecções.
- Estimula o bom desenvolvimento da cavidade bucal e dos dentes.
- Minimiza as chances de pneumonias.
- Reduz a incidência de diversas doenças crônicas, como aterosclerose (acúmulo de colesterol e gordura nas artérias), diabetes, câncer e obesidade a longo prazo.
- Diminui as taxas de mortalidade infantil.
- Previne (ou reduz a gravidade) de infecções respiratórias.
- Reduz o risco de alergias.
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Principais dúvidas sobre amamentação
1 – Existe leite fraco?
Não há motivo de preocupação. Essa falsa impressão de que o leite materno é fraco se dá por conta de comparações com o leite industrializado, que faz com que o bebê durma ou engorde mais.
Entretanto, não existe leite materno fraco. Apesar de sua consistência mais ralinha, o leite materno contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e crescimento saudável da criança.
Quanto mais anticorpos a mãe tiver, mais o seu leite vai ajudar a proteger o bebê. Aprenda a fortalecer seu sistema imunológico por meio dos alimentos:
Alimentos que aumentam a imunidade!
2 – Como saber se minha produção de leite é suficiente pro meu bebê?
Muitas mamães ainda se sentem inseguras em relação à sua capacidade de produção de leite, especialmente aquelas que têm bebês que gostam de mamar várias vezes ao dia, o que as faz associar esse padrão alimentar dos filhos a uma “fraqueza do leite”.
Primeiro, essa busca por várias mamadas ao dia (às vezes com choro) é uma característica alimentar do bebê. E pode não ter a ver com sua produção de leite.
Em todo caso, caso você sinta que, mesmo após a mamada, seu bebê não se mostra satisfeito e tranquilo, ou mesmo demore muito mamando, pode ser sim o caso de conversar com seu pediatra. Mas esses casos são minoria.
Vale lembrar que a amamentação estimula a produção de mais leite. A dica é: quer ter mais leite, amamente!
3 – Existem alimentos que aumentam a produção de leite materno?
Como dissemos acima, a melhor maneira que existe para a mulher fornecer leite na quantidade necessária, com os nutrientes e vitaminas que seu bebê precisa, é estando saudável e bem-nutrida.
Não há evidências científicas de que certos alimentos tenham uma ação específica na produção de leite materno, apesar das crenças populares.
Porém, certos hábitos podem prejudicar a qualidade e a produção de leite, como o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas. Além disso, pesquisas mostram que essas substâncias ainda podem prejudicar o desenvolvimento físico e intelectual dos bebês.
Outro fator que também pode reduzir a qualidade da amamentação são as questões emocionais, como a depressão pós-parto. O que, infelizmente, não é raro.
Saiba como você pode ajudar alguém – inclusive mães – que esteja sofrendo com a depressão:
Como ajudar uma pessoa com depressão?
4 – Mesmo com Covid, a mãe pode amamentar?
Sim, mesmo que a mãe esteja com suspeita (ou acometida) de Covid-19, a orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria é de que a amamentação deve ser mantida. Isso porque não há comprovação científica, até o momento, que indique que o vírus possa ser transmitido por meio do leite materno.
No entanto, é preciso tomar alguns cuidados ao amamentar, como:
- Usar máscara.
- Evitar tossir ou falar próximo ao bebê.
- Trocar a máscara após cada mamada.
- Lavar sempre as mãos ou higienizá-las com álcool em gel antes de tocar no bebê.
5 – O que é o empedramento do leite e como evitar?
Nos primeiros dias de amamentação, é comum que as mães produzam mais leite que o necessário. Isso porque o organismo ainda não se adaptou à demanda do recém-nascido.
Nesse sentido, o volume que sobra, acumula e endurece, deixando o peito dolorido e rígido.
Para auxiliar o organismo, primeiro, realize massagens circulares na mama. Em seguida, ordenhe o leite. Esse processo é fundamental para não prejudicar a amamentação e para não dificultar a “pega” do bebê.
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6 – Amamentar dói?
O ato da amamentação – quando feito da forma correta – não deve provocar fissuras, feridas, rachaduras ou dor.
Geralmente, esses sintomas aparecem quando o bebê não está posicionando a boca corretamente na aréola, ou ainda, quando está com dificuldades de pegar o peito. Caso isso esteja ocorrendo, converse com seu(sua) pediatra para que ele(a) te oriente. Já para tratar possíveis fissuras e rachaduras, uma boa dica é usar o próprio leite materno como cicatrizante. Passe o leite no local e deixe secar livremente. No banho, utilize apenas água e sabonete e seque com uma toalha bem macia.
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Promover a assistência à saúde aos seus beneficiários, por meio de uma gestão sustentável, ética, inovadora e transparente é a missão da Geap Autogestão em Saúde!
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