É provável que você já conheça o teste do pezinho. Ele está entre os exames essenciais para recém-nascidos, sendo o mais realizado nessa faixa etária, mas não é o único.
Existem outros exames igualmente importantes e que não podem ser dispensados. Alguns deles devem ser feitos, inclusive, ainda na maternidade. Desta forma, caso seja detectada alguma alteração, o tratamento pode ser iniciado já naquele momento.
Caso você (ou alguém próximo) esteja vivendo esse momento especial de chegada de uma nova vida à família, listamos neste artigo quais exames são indispensáveis para o bebê.
Boa leitura!
Exames para recém-nascidos devem fazer
Teste do pezinho, teste da orelhinha, teste da linguinha, são todos exames que possibilitam ao pediatra o diagnóstico precoce de doenças congênitas e metabólicas que podem afetar o bebê. São exames simples, rápidos, não provocam dor e com excelente precisão de resultados.
Saiba mais a seguir:
1. Teste do pezinho
Como vimos, o teste do pezinho é o mais comum de todos. É um exame simples em que são coletadas algumas gotas de sangue do pé da criança. Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, o prazo ideal para a realização do exame é entre o “3º e o 7º dia de vida”, e “nunca superior a 30 dias”.
Por meio desse material, é possível identificar até 40 doenças. No entanto, a versão básica da análise é a mais realizada e pode detectar 4 principais doenças. São elas:
Fenilcetonúria
Doença que diminui a ação de uma enzima chamada hidroxilase. Essa enzima tem ação direta sobre o sistema neurológico e sua limitação pode gerar convulsões, problemas cerebrais, além de reduzir a capacidade intelectual da criança.
Hipotireoidismo congênito
Alteração que impede a produção do hormônio T4 e também desacelera o metabolismo, prejudicando o crescimento e o desenvolvimento regular da criança.
Anemia falciforme
Doença de origem hereditária (genética). Trata-se de uma fragilidade nos glóbulos vermelhos do sangue (células hemácias), fazendo com que elas se rompam mais facilmente.
A anemia falciforme causa cansaço extremo, dores intensas, pode desencadear doenças cardiovasculares e neurológicas e também compromete o desenvolvimento infantil.
Fibrose cística
Doença também de origem hereditária e que atinge os pulmões, o sistema digestivo e o pâncreas. Crianças afetadas por esta enfermidade têm dificuldade para ganhar peso e costumam apresentar problemas respiratórios diversos.
2. Teste da orelhinha
O exame tem, como principal objetivo, identificar precocemente a possível presença de algum problema auditivo na criança. “O Conselho Federal de Fonoaudiologia recomenda que o exame seja realizado ainda na maternidade”.
Também é um exame obrigatório e deve ser realizado até o segundo dia de vida do bebê. É um exame rápido e indolor, que pode ser feito, inclusive, enquanto a criança estiver dormindo.
3. Teste da linguinha
Tão importante quanto os outros testes, o exame da linguinha possibilita a identificação de limitações na língua da criança. Tais limitações podem prejudicar a fala, levando à característica popularmente conhecida como “língua presa”. O Ministério da Saúde recomenda a realização do exame “entre 24h e 48h de vida do recém-nascido”
Além disso, também podem atrapalhar a amamentação, dificultando os momentos de alimentação do recém-nascido.
4. Teste do olhinho
Exame que também deve ser feito “logo que o bebê nasce. Se isso não acontecer, o teste deve ser feito logo na primeira semana de vida”, segundo orientações do Ministério da Saúde.
O teste do olhinho possibilita o diagnóstico precoce de diversos problemas oculares congênitos no bebê, como:
- Catarata
- Glaucoma
- Retinoblastoma
- Retinopatia
- Infecções
- Traumas ocorridos durante o parto
- Tumores
- Cegueira
Como algumas dessas doenças são progressivas, é fundamental que sejam descobertas o mais rápido possível para que o tratamento também seja iniciado o quanto antes.
5. Teste do coraçãozinho
Nome popular para o termo oximetria do pulso, é assim que é chamado mais um dos exames essenciais para o recém-nascido e que tem o objetivo de identificar possíveis alterações congênitas no coração da criança, que não tenham sido percebidas durante a gestação, nos exames pré-natais.
O Ministério da Saúde aconselha a realização do exame “ainda na maternidade, entre 24h e 48h após o nascimento”.
Essa avaliação é capaz de detectar:
- Defeito do septo ventricular
- Defeito do septo atrial
- Tetralogia de Fallot (ou síndrome do bebê azul)
- Transposição de grandes artérias
6. Tipo sanguíneo
O teste que identifica o tipo de sangue do bebê também é importante, pois é por meio dele que é possível diagnosticar doenças que resultam da incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho, como a icterícia, por exemplo; alteração presente em cerca de 60% dos recém-nascidos e 80% dos bebês prematuros, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
O exame é realizado com uma amostra de sangue coletada do cordão umbilical.
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