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Maiores Autogestões em saúde organizam GT para reforçar estratégia no mercado de saúde suplementar

Nesta sexta-feira (21), o diretor-presidente da Geap, Douglas Figueredo, participou de reunião com o ministro Aloysio Correia da Veiga, vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e presidente do Conselho Deliberativo do programa TST-Saúde, juntamente com os presidentes das maiores autogestões do país – Petrobras Saúde, Cassi, Economus, Postal Saúde e TST-Saúde. Na pauta, a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado para a troca de experiências e de cooperação técnica para buscar soluções equânimes no mercado de saúde suplementar.

“Queremos estar juntos na mesa de discussão, nos aprimorarmos e conquistarmos excelência para os nossos beneficiários, agregar valor, força e sustentabilidade”, observou o ministro, que defendeu a criação de um protocolo de intenções que estabeleça como funcionará o fórum, as áreas de compartilhamentos e pontos de reivindicações dentro do processo de cooperação.

O diretor-presidente da Geap destacou no encontro que essa aproximação deve se iniciar avaliando a estratégia corporativa e a governança, considerando o cenário da saúde suplementar. “Precisamos refletir juntos sobre os cenários, qual a governança que nós temos, quais são as formas de perpetuarmos a estratégia. Como autogestões, temos que pensar na sustentabilidade olhando para a relação da tríade prestador, beneficiário e operadora, uma vez que nós temos que gerir esse processo”, observou Douglas. Para ele, é importante ainda a troca de experiências na questão do custo com relação a autismo, oncologia e atendimento hospitalar, compartilhamento de rede, insuficiência e qualidade dos serviços das autogestões.

Para Paulo Alves, da Saúde Petrobras, uma das questões compartilhadas é o projeto de lei dos planos de saúde em discussão no Congresso, que não pode tratar igual entes diferentes – considerando os diferenciais entre as autogestões sem fins lucrativos e as operadoras de mercado. “Esse primeiro contato é importante para nos conhecermos, considerando a característica de risco acentuado do nosso setor”, disse.

Já Claudio Said, presidente da Cassi, defende que “o compartilhamento de serviços já é uma ação que tem sido feita e que poderia ser ampliada, mas temos de discutir outras alternativas em áreas como regulação e legislação”.

O novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Alberto Alves Junior, ressaltou: “Tenho certeza de que em breve vamos ter mudanças grandes no sistema de saúde suplementar. Todos os setores acompanham e monitoram prospecções de futuro e as autogestões precisam estar organizadas para enfrentar esse debate envolvendo a sociedade.”

Marcos Vinícius Saad, diretor do TST Saúde, argumentou sobre a importância da possibilidade de unir para aprimorar serviços e ter maior excelência para beneficiários. “A criação desse grupo serve para tentar fomentar a melhoria do atendimento das mais de dois milhões de vidas atendidas pelas autogestões”.

Mauricio Lopes, diretor de Saúde e Relacionamento da Economus, concordou: “com a criação de um grupo busca-se ter um meio melhor de negociação e especialização junto à ANS”.

O presidente da Postal Saúde, Eli Pinto de Melo Júnior, se mostrou favorável à criação do GT. “O que sempre queremos são melhorias. Esse projeto vai nos permitir nos organizarmos e aprofundar os assuntos. Pode contar com a Postal”, concluiu.

Uma nova reunião deverá ocorrer no próximo mês com a apresentação de uma proposta de formação e intenções do GT.


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