Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, o câncer de próstata é o segundo câncer que mais acomete brasileiros: são 70 mil novos casos por ano, sendo que aproximadamente 15 mil podem levar a óbito. Em mais um vídeo do IGTV da Geap, disponível no nosso perfil do Instagram, a médica oncologista Estela Mosqueira esclarece sobre o tema.
A próstata é uma glândula masculina localizada abaixo da bexiga e é responsável pela produção dos espermatozoides. Com o passar do tempo, essa glândula aumenta de tamanho e as células podem sofrer transformações que levam ao câncer de próstata. Por isso, é mais incidente em homens com mais de 65 anos.
O câncer de próstata é, na maioria das vezes, assintomático. “Mas muitas vezes, os pacientes queixam de problemas urinários, como levantar muito durante a noite para urinar ou sangue na urina”, destaca a médica.
A partir dos 50 anos, devem ser feitos exames para identificar uma possível aparição da doença. São dois exames necessários: um exame de sangue – o PSA, que significa Antígeno Prostático Específico; e o exame de toque retal, quando o médico avalia o tamanho, forma e textura da próstata. “Ainda existe um tabu muito grande dos homens de fazerem esse exame. Eles acham que está invadindo a masculinidade por conta disso, mas não é bem assim. Pode ser desconfortável, mas ajuda a diagnosticar precocemente o câncer de próstata”, esclarece a médica Estela Mosqueira.
O diagnóstico precoce é importante para que a doença seja tratada o mais rápido possível, quando ainda não se espalhou pelo resto do organismo, tendo assim mais chances de recuperação. Para finalizar, a médica ressalta que o câncer de próstata tem cura! O tratamento é feito, na maioria das vezes, com cirurgia e radioterapia.
Mesmo que a doença se desenvolva com a idade, é possível preveni-la. Hábitos de vida saudáveis, baseados em alimentação balanceada e atividades físicas, são essenciais para a manutenção da saúde de todos. Homens que têm histórico de câncer de próstata na família tem um risco maior de desenvolver a doença. Por isso, devem focar, principalmente, na prevenção.