Dietas para emagrecer: o que você precisa saber sobre elas!

Dieta é uma mudança alimentar temporária, para ganho ou perda de peso. A ideia é alterar a alimentação, fornecendo mais ou menos calorias, com o objetivo de aumento de massa muscular ou de perda de gordura; as chamadas dietas hipocalóricas ou hipercalóricas.

Muito comuns no mundo esportivo, em que atletas – profissionais ou amadores – buscam mudar a composição corporal, seja por necessidades de performance ou estéticas, como é o caso dos atletas de musculação.

Em geral, nas dietas é feita a manipulação das quantidades de macronutrientes – carboidratos, proteínas e gorduras – de acordo com os objetivos propostos.

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Regime é um termo (e uma prática) que está em desuso, mas que ainda é falado por algumas pessoas.

Diferentemente da dieta que, quando bem orientada, pode ser uma forma rápida e segura de buscar uma recomposição corporal – para ganho ou perda de peso de forma controlada – num regime o objetivo é meramente “baixar o ponteiro da balança” o mais depressa possível.

E os problemas com esse tipo de abordagem já começam aí!

Devido à rapidez com que o indivíduo perde peso, é muito comum que o organismo reaja àquela “agressão” metabólica e, em pouco tempo, volte a engordar, gerando o conhecido “efeito sanfona”. Isso causa frustração, além de poder levar a problemas de saúde.

Um dos pontos fracos desse tipo de abordagem focada especificamente em perda de peso é que ele faz com que a pessoa elimine tanto gordura quanto massa muscular, o que não é a melhor forma.

O ideal é uma perda de peso que reduza massa gorda e preserve a massa magra.

Um dos riscos dos chamados “regimes” é a carência nutricional que eles provocam, já que muitas vezes se baseiam em dietas restritivas e com pouca variedade de alimentos. 

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Por fim, temos a reeducação alimentar, que oferece a oportunidade de melhorar a sua alimentação de forma definitiva, para a vida toda. O objetivo da reeducação alimentar é criar uma relação mais saudável com a comida, pensando nos efeitos benéficos para a saúde e tendo o emagrecimento como objetivo secundário, mas que também ocorre.

Na reeducação alimentar, não há exclusão de alimentos. A pessoa aprende a fazer uma alimentação balanceada, com substituições mais saudáveis e inteligentes, garantindo benefícios estéticos e para a saúde.

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A dieta low carb tem um objetivo claro: reduzir a quantidade de carboidratos para perda de gordura corporal, mantendo a massa magra.

Nessa dieta, é permitida somente uma mínima quantidade de carboidratos, de preferência aqueles de baixo índice glicêmico e os integrais, priorizando o consumo de proteínas, vegetais e fibras.

É uma dieta que realmente ajuda a emagrecer, mas também pode ser prejudicial devido à restrição de energia, já que os carboidratos são a fonte primária desse recurso.

Uma variação da dieta low carb é a dieta cetogênica, que também reduz o consumo de carboidratos, mas aumenta o consumo de gorduras boas, como castanhas, azeite, abacate e o salmão, como fonte de energia.

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Dieta que se popularizou em 2013, após o lançamento do livro A dieta dos 2 dias, do médico inglês Michael Mosley, com a promessa de trazer benefícios para diversos problemas de saúde, como diabetes, problemas cardiovasculares, doenças degenerativas e até câncer.

Nesse tipo de dieta, a orientação é ficar sem ingerir alimentos durante períodos que podem variar entre 8h, 12h, 16h ou 18h. Nesse intervalo, são permitidos alimentos sem calorias, como chás sem açúcar, café puro e água. No restante do tempo, a pessoa está liberada para se alimentar normalmente.

Apesar de ser uma prática conhecida há muitos anos, é importante que, se você decidir fazê-la, busque a orientação de um(a) nutricionista.

Na dieta flexível, é calculada a quantidade de calorias necessárias para que ocorra o déficit calórico e, consequentemente, o emagrecimento.

Depois disso, são definidas a quantidade de macronutrientes permitidas, tais como proteínas, carboidratos e gorduras.

A grande vantagem da dieta flexível é que, ao contrário de muitas outras, ela não restringe nenhum tipo de alimento, focando sua atenção no saldo calórico ao final do dia, independente das fontes dessas calorias.

Sua desvantagem é a necessidade de acompanhamento e contagem constantes das calorias, o que pode ser desestimulante para algumas pessoas.

Independentemente da dieta para emagrecer que você escolher, o primeiro passo para iniciá-la é procurar uma avaliação profissional. Essa avaliação deve ser feita por um nutricionista ou médico nutrólogo. 

Seja dieta ou reeducação alimentar, qualquer uma delas deve ser elaborada de acordo com suas características individuais, como peso, altura, hábitos alimentares e de rotina, possíveis restrições causadas por alergias, dentre outros fatores.

Junto com o(a) profissional, você irá traçar o melhor caminho para perder peso e escolher a dieta para emagrecer mais adequada, levando em conta não apenas os seus desejos, mas, principalmente, as suas necessidades alimentares.

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