A Hepatite B é a segunda mais comum, dentre as hepatites virais existentes e também ocupa a segunda posição em relação ao número de óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico de 2021, realizado pelo Ministério da Saúde.
Silenciosa e com alto poder de transmissão, a doença altera o funcionamento do fígado, podendo evoluir para complicações mais graves.
A seguir, vamos saber mais sobre a Hepatite B, como prevenir e quais sinais servem de alerta para buscar orientação médica. Continue a leitura!
Hepatite B: o que é?
A Hepatite B é uma doença viral, causada pelo vírus da hepatite B (HBV). Esse vírus ataca as células do fígado (hepatócitos), inflamando o órgão, o que impede seu funcionamento regular, acarretando sintomas diversos.
A manifestação inicial da hepatite B é na forma aguda. Nessa fase, o indivíduo pode apresentar:
- Mal-estar geral, com náuseas, vômitos e febre;
- Cansaço;
- Dor abdominal;
- Perda de apetite;
- Pele e olhos com coloração amarelada (icterícia);
- Fezes de cor clara e/ou urina de cor escura.
Quando não tratada corretamente, a hepatite B pode evoluir para o estágio crônico, mesmo sem sintomas aparentes. Nessa fase, o fígado já demonstra sinais de mau funcionamento e o indivíduo pode apresentar:
- Pele e olhos com coloração amarelada (icterícia);
- Aumento do volume abdominal;
- Aumento do baço;
- Problemas neurológicos.
Quando em estágio crônico, os sintomas da hepatite B são mais intensos.
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Como a hepatite B é transmitida?
O vírus HBV está presente no sangue e nas secreções liberadas pelo organismo, o que amplia as formas de transmissão.
Além disso, esse vírus é um agente de alta resistência, permanecendo ativo por um longo período, mesmo fora do corpo humano. Seu potencial infeccioso é maior do que o vírus da hepatite C e da imunodeficiência humana (HIV).
Hepatite B: o que é, como se transmite, tratamentos e prevenção!
As principais formas de transmissão são:
- Durante a gestação, parto ou amamentação, passando da mãe para o bebê;
- No compartilhamento de objetos cortantes ou perfurantes, como lâminas de barbear, agulhas, seringas, alicates de unha e demais instrumentos utilizados na aplicação de piercings, na realização de acupuntura e em tatuagens;
- Durante as relações sexuais sem preservativo, o que faz com que a hepatite B seja considerada uma IST (infecção sexualmente transmissível). Esse é um tipo de transmissão muito comum, uma vez que o vírus surge em altas concentrações nas secreções sexuais;
- Nas transfusões de sangue que não seguem as medidas de segurança;
- No contato direto com sangue e ferimentos de indivíduos contaminados;
- No compartilhamento de objetos de uso pessoal, como escovas de dente.
Hepatite B: tratamentos e prevenção
O tratamento para hepatite B depende do estágio da doença, ou seja, na fase aguda o objetivo está em aliviar os sintomas; já a fase crônica, deve ser tratada com medicamentos específicos com o objetivo de se combater a replicação viral, e assim diminuir os danos às células hepáticas, para prevenir a evolução da cirrose e do câncer hepático.
Pode haver também recomendação médica para que o paciente siga uma alimentação saudável e deixe de consumir bebida alcoólica, evitando sobrecarregar ainda mais o fígado.
Vale lembrar que a hepatite B, quando atinge o estágio crônico, tem menos chances de cura, sendo o tratamento indicado para melhorar a qualidade de vida do paciente e barrar o avanço da doença para complicações mais graves..
Contudo, durante a fase aguda da doença, é possível que o indivíduo fique totalmente curado de forma espontânea, após a ação dos anticorpos naturais do corpo humano, responsáveis pela eliminação do vírus.
Algumas medidas de prevenção da doença são:
- Utilizar preservativo durante as relações sexuais;
- Tomar a
svacinas; - Não compartilhar objetos pessoais, especialmente aqueles que podem cortar ou furar a pele;
- Utilizar objetos esterilizados e descartáveis na confecção de tatuagens, manicure/pedicure ou aplicação de piercings;
- Evitar o contato direto com ferimentos de pessoas infectadas.
Além dos cuidados acima, é fundamental manter uma rotina de consultas médicas, com o objetivo de diagnosticar precocemente essa e outras doenças e iniciar o tratamento em tempo hábil.
Leia também: Conheça as formas mais eficientes para prevenir as hepatites virais
Julho amarelo: prevenção é sua melhor opção!
O “Julho Amarelo” foi criado pela lei 13.802/19 e tem como objetivo promover campanhas de conscientização sobre o diagnóstico, o tratamento e a prevenção das hepatites virais em todo o Brasil.
A prevenção é, sem dúvida, a melhor maneira de evitar a contaminação pelo HBV e de manter a hepatite longe, principalmente porque é uma doença, muitas vezes, assintomática, mas que pode comprometer de forma severa o funcionamento de um órgão vital, o fígado.
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