Pedra nos rins, litíase urinária ou cálculo renal é uma doença conhecida principalmente por suas fortes dores agudas.
E, apesar de atingir com mais frequência adultos na faixa etária de 20 a 49 anos, o problema também pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo até mesmo crianças e adolescentes.
Portanto, saber sobre o cálculo renal, seus sintomas, as causas, os exames e tratamentos feitos, é essencial para prevenir a doença e levar uma vida mais saudável e sem as dores intensas que ela causa.
Nesse artigo, você terá acesso a essas e outras informações. Vamos lá?
Quais os sintomas das pedras nos rins
A presença de pedras nos rins nem sempre provoca sintomas logo no início. Geralmente, as cólicas fortes na região lombar e no abdômen só são sentidas quando os cálculos causaram alguma obstrução ou se movimentaram do rim em direção aos ureteres e à bexiga. Muitas vezes, isso ocorre devido ao tamanho ou formato das pedras.
Contudo, existem alguns sinais que podem acompanhar a doença, porém, são silenciosos ou muito comuns, fazendo com que muitas vezes sejam ignorados. Veja algum deles:
- Náuseas ou vômitos;
- Sangue na urina;
- Diminuição ou interrupção do fluxo urinário;
- Suor ou calafrios;
- Sensação de queimação ao urinar;
- Micção excessiva ou frequente.
Além desses sintomas, outro indicativo muito comum da enfermidade é a febre, que aponta para provável existência de uma infecção urinária facilitada pela presença das pedras nos rins.
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Como surgem os cálculos renais?
A formação das pedras nos rins pode ocorrer, principalmente, devido a 3 fatores: hereditariedade, pouca ingestão de água, dieta rica em sal e carne vermelha, mas também pode ocorrer devido a episódios recorrentes de infecções urinárias bacterianas, que levam à formação de cálculos de estruvita.
Quando o paciente já possui um problema hereditário, que faz com que o seu metabolismo jogue substâncias, como cálcio, oxalato (um sal), ácido úrico, dentre outras, em excesso, esses elementos se acumulam e formam cristais, conhecidos como pedras nos rins.
Esse mesmo processo ocorre quando há pouca ingestão de líquido.
Já quando o consumo de sal é exagerado, os rins substituem o sódio pelo cálcio, liberando uma quantidade maior desse nutriente e estimulando a formação dos cálculos.
No caso da carne vermelha, as proteínas presentes neste alimento dificultam o dissolvimento das substâncias pelos rins, causando também um acúmulo de elementos que geram os cristais.
Os nossos rins possuem estruturas conhecidas como néfrons, que tem o objetivo de filtrar e absorver o que é benéfico para o nosso organismo e descartar o que não é.

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Quais exames diagnosticam as pedras no rins?
Além dos sinais clínicos listados, o cálculo renal também pode ser diagnosticado por meio de exames de imagem, como:
- Ultrassonografia.
- Raio X ou tomografia do abdômen e pelve.
- Urografia excretora.
- Exame de sumário de urina.
- Avaliação da função renal.
Geralmente, o mais utilizado é a ultrassom, mas os outros procedimentos podem ser solicitados para a avaliação dos canais urinários e dos rins.
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4 opções de tratamento para cálculo renal
Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos. Líquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, consequentemente, aumentar as dores.
Geralmente, um cálculo com tamanho menor que 5 a 7 mm de diâmetro costuma ser eliminado espontaneamente através da urina, entretanto, em alguns casos, ou nos cálculos maiores, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos orientados pelo urologista.
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Quando possível tratar sem cirurgia, existem os seguintes tipos de tratamento:
1. Medicação.
Se for identificada a possibilidade do tratamento continuar em casa, e os cálculos serem expelidos pela uretra, o médico indicará analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar as dores, recomendar o repouso e o aumento da ingesta hídrica.
2. Litotripsia
A litotripsia é um tratamento inovador que usa ondas de choques para quebrar e fragmentar as pedras nos rins, facilitando que a sua eliminação ocorra pela urina.
É um procedimento não invasivo, sem corte ou incisão e é indicada apenas para cálculos maiores.
3. Cirurgia percutânea ou endoscópica
A cirurgia percutânea ou endoscópica, ou ainda, nefrolitotripsia percutânea (NLP) é um tratamento cirúrgico indicado para pedras nos rins maiores ou de difícil acesso.
Para o procedimento, é realizada uma pequena incisão para a passagem de uma câmera microscópica que irá identificar o cálculo. Após a detecção, a pedra pode ser retirada ou eliminada com o auxílio de um laser.
4. Ureterolitotripsia
Já a Ureterolitotripsia (UTL), é um procedimento que retira as pedras dos rins sem incisão ou corte cirúrgico.
Com o auxílio de um ureteroscópio, que é introduzido na uretra do paciente anestesiado, o urologista obtém imagens de todo o canal que liga o rim à bexiga, como dos rins.
Após identificar onde se encontram os cálculos, o médico quebra os cálculos com a ajuda de um laser, ou outra tecnologia, e os retira.
Como vimos, o cálculo renal nem sempre apresenta sintomas na sua fase inicial, o que torna possível descobri-lo em exames de rotina, antes de surgirem as dores intensas.
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