A obesidade é considerada uma doença crônica multifatorial e pode ser conceituada como sendo o acúmulo excessivo de gordura corporal, podendo atingir crianças e adultos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem mais de 1 bilhão de pessoas no mundo com essa condição clínica.
A doença vai muito além de questões estéticas e deve ser acompanhada por profissionais capacitados, pois pode desencadear outros problemas, como a resistência à insulina, doenças cardiovasculares, dislipidemias e diabetes mellitus.
Além de orientações quanto aos cuidados que devemos ter com a alimentação, neste artigo vamos mostrar os principais fatores de risco para desenvolvimento da obesidade, suas causas, sintomas e possíveis tratamentos.
Acompanhe!
Principais causas da obesidade
A obesidade tem causas multifatoriais, sendo as principais:
1. Alimentação inadequada e Sedentarismo
Um dos fatores associados à obesidade é, sem dúvida, a alimentação rica em gorduras e açúcares, além do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e um desequilíbrio entre o consumo alimentar e o gasto calórico.
Além disso, a associação com o sedentarismo pode aumentar as chances do surgimento da obesidade.
2. Genética
A obesidade também está ligada a uma predisposição genética, no entanto, não é um fator determinante, pois existem diversos fatores que estão associados a um maior ganho de gordura corporal.
4. Alterações hormonais
Alterações endócrinas, como desequilíbrios de hormônios como estrogênio, testosterona, progesterona e hormônios da tireóide, podem favorecer o agravamento do excesso de tecido adiposo.
5. Alterações hormonais
Com o avanço da idade, o indivíduo tende a apresentar alterações hormonais, desaceleração do metabolismo, redução da capacidade física e demais situações que predispõem o surgimento da obesidade.
6. Insônia
A privação do sono pode alterar o metabolismo e a produção de alguns hormônios da saciedade e fome, além de gerar sensação de cansaço, o que pode desencadear aumento do consumo alimentar e redução do gasto energético.
Como é feito o diagnóstico da obesidade?
Existe uma maneira simples, fácil e acessível de diagnosticar a obesidade. Por meio do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) é possível saber se alguém está ou não dentro do seu peso ideal.
A fórmula é a seguinte: IMC = peso / (altura x altura). O resultado deve ser analisado de acordo com a tabela:
| Abaixo do peso | Até 18,5 kg/m² |
| Peso normal | de 18,5 a 24,9 kg/m² |
| Sobrepeso | de 25 a 29,9 kg/m² |
| Obesidade grau 1 | de 30 a 34,9 kg/m² |
| Obesidade grau 2 (severa) | de 35 a 39,9 kg/m² |
| Obesidade grau 3 (mórbida) | Acima de 40 kg/m² |
Assim, se alguém pesa 80 kg e tem 1,60 de altura, o seu IMC é 31,25. Logo, ele é considerado um obeso de grau 1. No entanto, devemos ter atenção, pois o IMC pode ser influenciado por diversos fatores, como quantidade de tecido muscular do indivíduo ou mesmo a presença de inchaço.
Inclusive, pessoas com grande massa muscular, como praticantes de musculação, podem apresentar grande volume corporal sem que isso signifique um quadro de obesidade.
Por isso, hoje em dia os profissionais da área, como endocrinologistas, nutricionistas e nutrólogos, têm optado por avaliar a composição corporal por meio de bioimpedância, uma vez que o peso pode ser interferido por diversos fatores.
Obesidade: como tratar?
O tratamento da obesidade consiste no combate das suas causas. Logo, podemos citar algumas orientações básicas, tais como:
- Seguir uma dieta balanceada, com adequação de calorias, de preferência com orientação profissional.
- Praticar atividade física regularmente, se possível com acompanhamento médico e/ou de um profissional de educação física.
- Buscar orientação médica para identificar problemas hormonais ou outra condição que esteja estimulando o ganho de peso.
Vale lembrar que, por ser considerada uma doença, a obesidade deve ser acompanhada por profissionais capacitados.
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