A medicina preventiva é uma prática com o objetivo principal reduzir o desenvolvimento e a gravidade de doenças, ou seja, evitando que o indivíduo fique doente ou evolua com complicações que são inerentes a sua doença, e garantindo, assim, qualidade de vida.
Vamos saber mais sobre esse conceito?
O que é a medicina preventiva?
A prevenção de doenças visa reduzir o desenvolvimento e o seu agravamento, assim como de outras morbidades. Durante muito tempo, a medicina foi vista apenas como uma forma de tratar doenças. Contudo, progressivamente, com a evolução da medicina, foi observado que trabalhar para evitar o surgimento de enfermidades seria mais efetivo para garantir uma vida longeva e saudável.
Podemos definir a medicina preventiva como:
“Conjunto de ações com foco na prevenção e na redução do impacto causado pelos problemas de saúde, por meio da intervenção precoce, seja no diagnóstico ou no tratamento”.
Como exemplos, podemos apontar as consultas periódicas, os exames de rotina e os hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos regularmente.
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Por que a medicina preventiva é tão importante?
A medicina preventiva oferece ao indivíduo chances reais de reduzir a incidência de doenças e barrar/retardar o avanço daquelas já instaladas, controlando seus sintomas, complicações e sua evolução.
Quando falamos em doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, por exemplo, a medicina preventiva tem ainda mais sentido. Essas condições acompanham a pessoa ao longo da vida, costumam ser assintomáticas no início e podem evoluir para complicações graves.
Além disso, sabemos que alguns dos fatores de risco são evitáveis, como o sedentarismo, a obesidade, o tabagismo, o alcoolismo, entre outros. Isso significa que, agindo de forma preventiva, é muito mais fácil evitar o surgimento dessas alterações, tratá-las com maior sucesso e evitar que elas evoluam.
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Quais são os níveis da medicina preventiva?
Para se tornar ainda mais eficiente, as ações na medicina preventiva foram divididas em quatro níveis. A seguir, um pouco mais sobre como essas etapas funcionam:
Primária
Nesse primeiro nível, estão as recomendações para que o indivíduo fique longe dos fatores de risco e reduza as chances de desenvolver problemas de saúde. São exemplos o uso do protetor solar, a redução da ingestão de sal e açúcar, a busca por uma alimentação mais saudável, entre outros.
Secundária
Na segunda etapa, a doença já foi identificada, e o objetivo é conter ao máximo o seu avanço e agravamento. Por esta razão, a medicina preventiva costuma focar em dois pontos: o diagnóstico precoce e a redução das limitações impostas pela disfunção.
Terciária
Nesta fase, o objetivo é reduzir os sintomas, pensando na melhor qualidade de vida possível para o paciente e também para sua família e cuidadores. Para isso, o paciente deve ser alertado continuamente quanto à importância de seguir o tratamento adequadamente.
Quaternária
Aqui, temos a última etapa, que se baseia na limitação de danos ou redução dos impactos nocivos do tratamento na vida do paciente. A equipe médica pensa em opções menos agressivas e menos invasivas para controlar aquela doença.
Como é feito o rastreamento preventivo?
O rastreamento preventivo é um conjunto de técnicas adotadas para identificar precocemente os riscos de incidência de alguma doença em pacientes saudáveis.
Algumas medidas adotadas no rastreamento preventivo são:
- Aplicação de questionários para compreender e avaliar o estilo de vida do indivíduo.
- Uso de dispositivos portáteis para acompanhar os níveis de glicose, os batimentos cardíacos, os níveis de colesterol, entre outros.
- Realização de exames específicos para a identificação de doenças em crianças ou ainda durante a gravidez, como a ultrassonografia.
- Aplicação de exames em bebês nos primeiros dias de vida, como o teste do pezinho, teste do olhinho e exames de audição.
- Realização de consultas periódicas, com frequência que pode variar de acordo com a idade, fatores de risco e alguma alteração identificada pelos exames e consultas anteriores.
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